24 dezembro 2006

Boas Festas


A equipa do TERTÚLIAdoPINHAL deseja a todos os seus leitores BOAS FESTAS.

12 dezembro 2006

Reestruturação do serviço de urgências. Sertã, é a alternativa?

A reestruturação da Rede de Urgências dos concelhos de Ansião, Alvaiázere, Castanheira de Pêra, Pedrógão Grande e Figueiró dos Vinhos está eminente, as propostas apresentadas não param de levantar polémica. O encerramento do SAP de Figueiró dos Vinhos, e a sugestão da Comissão Técnica de Apoio, nomeada pelo Ministério da Saúde, em indicar a Sertã, como o mais provável destino dos utentes que necessitem de cuidados médicos urgentes, fora do horário normal de atendimento dos Centros de Saúde, está a por em pé de guerra tanto autarcas como habitantes destes 5 concelhos.
Porque a Sertã? Segundo a comissão nomeada, foi escolhida a Sertã tendo tendo em conta os níveis de serviço de urgência, tempo de resposta, tempo de trajecto, pontos de rede por capitação, mobilidade sazonal, risco de trauma, risco industrial e actividade mínima previsível do SU.
Porque não Sertã? Simples e óbvia, na perspectiva do autor, a resposta a esta pergunta. Não fica a caminho de Coimbra. Será lógico que um Utente, de qualquer um destes concelhos, perca em média 30/40 minutos a andar de traz para a frente, quando poderia ser criado um corredor em direcção aos Hospitais de Coimbra, solução final caso o SAP de Figueiró dos Vinhos ou o Hospital do Avelar (gerido por uma entidade privada, Fundação Nossa Senhora da Guia) não pudessem dar resposta.
Há boatos, e pelo que pude constatar não serão adjectivados de outro nome, que dizem que os utentes, aos quais o SAP da Sertã não conseguísse dar resposta, seguiriam para o Hospital Distrital de Castelo Branco, se em Castelo Branco não houvesse meios suficientes para os tratar, estes eram então conduzidos para Coimbra. Como referi esta é uma hipótese muito remota, que ao se concretizar seria rapidamente adjectivada de ESCÂNDALO.
Talvez seja racional encerrar o SAP de Figueiró dos Vinhos, já hoje em dia há concelhos que se dirigem ao Hospital do Avelar, pois, pelo que se pode constatar, este é possuidor de melhores meios humanos e materiais. É no entanto um hospital privado, o que acata maiores despesas, tanto para os utentes como para o estado. Talvez, e não fosse a tão afamada rivalidade concelhia existente, e decisões politicas que nos ultrapassam por completo, se construísse, como já foi proposto no passado, um SAP no nó do IC8 que dá acesso ao concelho de Castanheira de Pêra e Figueiró dos Vinhos (pela zona industrial). Esta seria a SOLUÇÃO que todos os utentes desejariam, contudo, face às condições actuais, esta é uma utopia que tão cedo, e sabendo que ao proferir a palavra "cedo" estou a ser MUITO optimista, será realizada.
Segundo me foi dado a conhecer, já correu um abaixo-assinado na Castanheira de Pêra, onde os utentes manifestavam o seu descontentamento pela transferência dos serviços de Urgência para a Sertã, também, e pelo conhecimento que tenho, os nossos autarcas têm feito alguns esforço para tentar contrariar esta proposta governamental.
Há que nos juntar, lutar e exigir. A saúde é o nosso maior bem, logo seguido da educação (sem o primeiro é empírico para todos que o segundo não exista), não deixemos que nos tirem os mecanismos, e que pecam por já ser escassos, que nos permitem ter alguma qualidade de vida.
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11 dezembro 2006

Curta metragem no Coentral - Actores e figurantes procuram-se

Para eventuais interessados:

A ZED FILMES vai produzir uma curta
metragem, a ser filmada na aldeia do Coentral e está à procura de actores, actrizes e figurantes de todas as idades.
Com ou sem experiência
Envie um email para: zed.casting@gmail.com com uma foto de rosto e outra de corpo inteiro, bem como com os seus contactos e identificação da localidade onde mora.
INSCRIÇÕES ATÉ 20 DEZEMBRO
O processo de selecção será iniciado à medida que chegarem as candidaturas.
Mais info em

www.zedfilmes.com

07 dezembro 2006

IC8, mais uma vitima, um amigo…

É com enorme pesar que damos conta desta notícia.
Paulo Palheira, 33 anos, director do jornal Noticias do Pinhal, faleceu hoje de madrugada no Ic8, vítima de acidente de viação.
Amigo, que desde sempre acreditou e apoiou este projecto.

Paulo Palheira exercia actualmente os seguintes cargos: Funcionário da Câmara Municipal de Pedrógão Grande, onde trabalhava na Biblioteca Municipal; Presidente do Recreio Pedroguense; e Director do Jornal Noticias do Pinhal.

Segundo fonte da GNR, Paulo Palheira seguia no sentido Pombal-Pedrógão Grande, numa viatura ligeira (Ford Focus) e embateu frontalmente numa outra viatura de mercadorias (Iveco), que se deslocava em sentido contrário, onde seguia um homem de 56 anos, residente em Castanheira de Pêra, que sofreu apenas ferimentos ligeiros.
O embate ocorreu cerca das 4.30 horas, e deu-se exactamente sobre a linha separadora das vias (quilometro 71), perto do cruzamento para Avelar.
O IC8 ficou cortado ao trânsito até cerca das 9.30 horas. Para além dos trabalhos de remoção das vítimas, as autoridades tiveram de esperar pelos elementos do Núcleo de Investigação Criminal da Brigada de Trânsito de Leiria.
Paulo Palheira ficou encarcerado na viatura e a sua morte acabaria por ser confirmada no local pelas autoridades.
O corpo foi transportado ainda para o Hospital Nossa Senhora da Guia, em Avelar, e durante a tarde foi levado para o Instituto de Medicina Legal de Tomar, onde foi autopsiado.
O funeral realiza-se amanhã, sexta-feira, pelas 15 horas, na Igreja da Misericórdia de Pedrógão Grande, onde residia com a mulher e com o filho de 10 anos.

Decididamente, esta estrada começa a ser um dos maiores responsáveis pelo número de óbitos da nossa região.
HÁ QUE MUDAR, HÁ QUE RECLAMAR, ISTO NÃO PODE CONTINUAR ASSIM.


A toda a sua família, os mais sentidos pêsames.

a euipa do TERTÚLIAdoPINHAL

(com Jornal de Noticias)

05 dezembro 2006

IC8 volta a matar de forma gratuita

Um atropelamento em pleno IC8, ao quilómetro 75, a cerca de 50 metros do túnel, junto ao nó do Fato, Aguda, Figueiró dos Vinhos, fez ontem uma vítima mortal. João Henriques, de 52 anos, chefe de secção do Gabinete de Apoio ao Desenvolvimento Económico Local na Câmara Municipal (CM) de Figueiró dos Vinhos, faleceu em condições trágicas, abalroado por um camião, quando se encontrava fora do seu próprio veículo para mudar um pneu. Embora tivesse estacionado a viatura fora da faixa de rodagem, o espaço existente naquela zona da estrada é exíguo. Terá sido já depois de concluída a operação de mudança do pneu que ocorreu o acidente. Eram 12H15.
Façam estradas, mas com condições! É uma vergonha o que acontece quando se trata de fazer projecções de obras públicas em Portugal. Podem argumentar que o IC8 é antigo e que por vezes é difícil corrigir erros do passado (€€€€), mas quando vejo estradas e auto-estradas novas com os mesmos problemas das estradas antigas, fico completamente estupefacto.
Mais meio metro de escapatória poderiam ter salvo a vida deste homem.
A todos os familiares e amigos da vitima, os meus sentidos pêsames.

(com: diário as beiras)

04 dezembro 2006

Novo troço do IC8 inaugurado hoje, mas...

Passados quase 20 anos, o Ic8 dá hoje (4 de Dezembro) mais um passo para a sua total conclusão, isto porque será hoje inaugurado o novo troço entre o Louriçal e o nó da A1 de Pombal.
A entrada em funcionamento deste novo troço, com 12,5 quilómetros, vai facilitar as ligações entre a zona litoral do concelho de Pombal e o interior, bem como, a partir de Maio do próximo ano, à A17 - que liga a Marinha Grande à Figueira da Foz - e à Estrada Nacional 109, a partir do nó do Louriçal, actualmente em construção.
Este troço, que obrigou a um investimento de 26,4 milhões de euros, foi construído pela Brisal - Auto-Estradas do Litoral, concessionária da A17, mas pass a segunda-feira para a posse do Estado, no âmbito do previsto no concurso de concessão. O IC 8 não tem portagens e a sua manutenção fica a cargo da empresa Estradas de Portugal. Segundo uma nota das Estradas de Portugal, o novo troço do IC 8 está dotado de duas ligações desniveladas à rede viária local, uma junto a Castelhanas e outra a sul de S. João da Ribeira, não existindo outros acessos marginais.
O tráfego automóvel na nova via poderá circular a uma velocidade de 100 quilómetros por hora. Uma boa notícia para quem vive na região.
Mas... para que o IC8 fique definitivamente concluído, fica a faltar a ligação Proença-a-Nova - A23, parece que não há vontade política na conclusão desta parte do itinerário complementar, será esta uma das desvantagens por nos adjectivarem constantemente de interior?
Não devemos também esquecer a ligação Avelar-Pombal, esta deveria sofrer obras profundas, permitindo assim o desnivelamento dos seus cruzamentos e a sua adaptação a estrada reservada a veículos automóveis.

(com: o primeiro de janeiro)

30 novembro 2006

Chegam-nos mails

Face à foto (Jardim de Vila Facaia (Pedrógão Grande)), pública no artigo: “Publicação de fotos – ver.1” que pode consultar em: tertuliadopinhal.blogspot.com/2006/11/publicao-de-fotos-ver1.html , recebemos o mail que passamos a publicar.

Informo vossas excelências que esta foto foi tirada no dia 24 de Novembro e notem a diferença.
onde está o poste?
o passeio esta terminado!
a plataforma dos brinquedos!
ao fundo a paragem de autocarro!
e reparem nas fitas à esquerda do sistema de drenagem de águas!
e a plataforma de sustentação do passadiço em madeira ao meio do jardim!
nos últimos 2 meses houve também a necessidade de subir a cota do jardim dai o movimento de terra, que depois tiveram de ser espalhadas pelo jardim. As coisas não são feitas ao acaso nem numa semana, nem num mês, e até hoje não houve um mês que não se fizesse nada
se vivessem em vila facaia ou passassem lá teriam assistido a estas alterações
Mais, a foto publicada no blog tem mais de 3 semanas.
quando o jardim tiver pronto, os maiores críticos (os catarinos) saberão dar-lhe o valor, ou não.
têm de ter mais cuidado! não brinquem com o trabalho dos outros.
ou terá esta foto outra intenção?
Obrigado pela publicidade é que assim todas as pessoas que visitarem o vosso blog vão saber que em vila facaia se está a fazer um jardim novo e moderno e ao mesmo tempo,
que existem pessoas com má fé ou pessoas que do blog não fizeram o trabalho de casa, isto é, verificar a veracidade dos factos antes de se publicar.
ou ainda acreditam na conto da carochinha
este é talvez o único aspecto positivo.
"falem bem ou mal, mas falem"



Envie também os seus mail’s para: tertuliadopinhal@gmail.com

29 novembro 2006

O mais valioso projecto de investigação científica do século

Foi assinado na passada terça feira (21 Novembro) em Paris o acordo internacional para a construção do reactor experimental de fusão nuclear ITER (International Thermonuclear Experimental Reactor) , pelos sete parceiros do mais valioso projecto de investigação científica em curso. Portugal participa, como membro da União Europeia, através do centro de fusão nuclear do Instituto Superior Técnico. Está prevista a empregabilidade de 400 cientistas nacionais. O reactor será construído em Cadarache, perto de Marselha, no Sul de França.
Inovador, bastante audaz e já considerado por muitos como “O grande projecto cientifico do século XXI”, e não é por menos, se não vejamos o seu principal objectivo, dotar a Humanidade de uma fonte de energia inesgotável e não poluente
O programa tem uma duração prevista de 35 anos e um custo estimado de 12.000 milhões de euros, este valor será suportado pelos países/organizações aderentes (União Europeia, Estados Unidos, Rússia, Japão, China, Coreia do Sul e a Índia).

O projecto:
O reactor pretende transformar água salgada em combustível, ao imitar a forma como o Sol produz energia. A ideia é estudar como reproduzir a imensa energia das reacções de fusão nuclear, que ocorrem no núcleo das estrelas, como o Sol. O problema é que para vencer a repulsa dos átomos entre si, é preciso chegar a temperaturas da ordem dos 100 milhões de graus Celsius. A esta temperatura, a matéria fica num quarto estado, o de plasma, em que átomos e moléculas formam um gás ionizado. Para o fazer, é precisa uma imensa quantidade de energia, muito mais do que a que resulta da reacção. Aprender a desencadear essa reacção consumindo menos energia é o que os cientistas querem. A dificuldade do projecto é ilustrada pelo objectivo do ITER: demonstrar a viabilidade de produzir energia através da geração de 500 MW de energia de fusão, durante 300 segundos.
A fusão nuclear é diferente da energia nuclear a que estamos habituados: essa produz-se partindo átomos de elementos químicos e instáveis, como o urânio, e aproveitando a energia libertada.
Os defensores do ITER argumentam que é mais limpo do que os actuais reactores nucleares, mas os críticos lembram que serão precisos pelo menos 50 anos para que seja construído um reactor viável comercialmente.Ao contrário dos actuais reactores de fissão, que libertam energia ao dividir os átomos, o ITER vai gerar energia ao combinar átomos. No entanto, apesar de décadas de investigação, os reactores de fusão experimentais não têm conseguido libertar mais energia do que aquela que utilizam.

25 novembro 2006

Mau tempo afecta região

Segundo comunicado do Serviço Nacional de Bombeiros e protecção Civil o mau tempo verificado durante o dia de ontem, 24 de Novembro, deverá atenuar durante os dias de 25 e 26 de Novembro (Sábado e Domingo), devendo contudo um agravamento das condições climatéricas nos dias 27 e 28 de Novembro.

Mau tempo fez avultados estragos no concelho da Sertã, a inesperada subida da ribeira da sertã provocou a maior inundação da vila nos últimos 80 anos”. Desde 1927 que não havia uma cheia tão grande. Os prejuízos são elevados, em resultado das casas e estabelecimentos comerciais alagados, houve mesmo a necessidade de evacuar três pessoas de um primeiro andar.

O mau tempo de ontem também afectou o concelho de Pedrógão Grande, o concelho ficou continuamente sem electricidade durante 8 horas, havendo mesmo zonas onde a falta de energia durou 13 horas.
O mau tempo registado ontem não justifica esta longa quebra de energia, mostra sim a péssima qualidade de serviço que a EDP presta aos seus consumidores. O problema não é de agora, é antigo e não há vias de o ver resolvido, que se passa senhores autarcas?
Tentei entrar em contacto com a EDP, através do seu número verde, na esperança de conseguir perceber o porquê desta longa e infindável falta de energia. Fui sempre confrontado com a seguinte mensagem de “boas vindas”: “Não é possível estabelecer a sua ligação”.

A ter em conta:
O S.N.B.P.C sugere que nas zonas mais vulneráveis a situações de cheia, se adoptem as seguintes medidas preventivas:
* Desobstrução de linhas de água principalmente junto a pontes, aquedutos e outros estrangulamentos do escoamento;
* Limpeza de linhas de água assoreadas;
* Limpeza dos resíduos sólidos urbanos (muitos deles de grandes dimensões) depositados ilegalmente nos troços marginais dos cursos de água;
* Verificação (e eventual reparação) de possíveis situações de desmoronamentos das margens das linhas de água, de modo a evitar obstruções ou estrangulamentos;
* Inspecção visual de diques ou outros aterros longitudinais às linhas de água destinados a resguardar os terrenos marginais;
* Fecho de portas e janelas assim como à arrumação de equipamento solto, caixotes de lixo ou outros objectos, em virtude do vento mais forte;
* Se possível, adie as viagens para as zonas afectadas pela chuva forte. Se não o puder evitar, modere a velocidade do veículo e, ou, pare na estação de serviço mais próxima;
* Redução da velocidade de condução de veículos tendo especial cuidado com os congestionamentos de trânsito e a possível formação de lençóis de água nas vias ou redução da visibilidade, que poderão aumentar o perigo de acidente rodoviário;
* A não utilização de veículos em zonas inundadas, precavendo o seu arrastamento para buracos no pavimento ou caixas de esgoto abertas;
* Afectação por ventos mais fortes, de estruturas montadas (andaimes, tendas, toldos, telhados) e árvores, podendo provocar a sua queda.
Para os cidadãos que residam em zonas de cheia reforçar as seguintes medidas:
* Proceder à evacuação de gado e equipamento agrícola para locais seguros;
* Libertar os animais domésticos que não conseguir levar para pontos seguros;
* Mudar o recheio das habitações e os objectos mais valiosos para os andares superiores;
* Desligar a corrente eléctrica e cortar a água e o gás;
* Preparar-se para uma eventual evacuação, sinalizando a sua presença com um pano branco ou uma luz;
* Cumprir as orientações das autoridades.
Se foi vítima de INUNDAÇÃO, siga os seguintes conselhos:
* Faça uma inspecção rápida à sua casa. Se ameaçar ruir, saia;
* Se houve evacuação, regresse só depois de lhe ser dada essa indicação;
* Não toque em cabos eléctricos caídos. Pode ficar electrocutado;
* Tenha especial cuidado com aparelhos eléctricos ou a gás, se atingidos pela inundação. Chame um técnico para os examinar;
* Verifique o estado das substâncias inflamáveis ou tóxicas que possa ter em casa;
* Deite fora a comida (mesmo a enlatada) e medicamentos se estiverem em contacto com a água da inundação;
* Beba apenas água engarrafada ou fervida;
* Comece as limpezas da casa pelas zonas mais altas;
* Não ande descalço. Utilize calçado protector (solas duras e anti-derrapantes).

Actualização (fonte: Portugal Diário):
Duas estradas municipais da Sertã, distrito de Castelo Branco, estão encerradas ao trânsito por tempo indeterminado, após duas pontes terem ruído devido ao mau tempo que afectou o concelho na sexta-feira, disse esta segunda-feira fonte dos bombeiros, escreve a Lusa.
As estradas encerradas fazem a ligação entre as povoações de Várzea dos Cavaleiros e Casal da Serra e entre Pombas e Aldeia da Ribeira.
«Ambas as estradas estão fechadas pela queda de pontes. Numa só ficou um lado da estrutura e o asfalto desapareceu, outra a maioria do piso ruiu» disse à Lusa o comandante dos bombeiros voluntários da Sertã, Luís Simões.
Os bombeiros e elementos da autarquia local passaram os últimos dias a remover da Ribeira da Sertã «muita madeira» proveniente de uma serração situada no limite com o vizinho concelho de Oleiros, que ficou inundada.
«Era uma das nossas preocupações e aconteceu. A madeira veio por aí abaixo e travou as águas em vários pontos» explicou Luís Simões.
Na Sertã, a acumulação de madeira nos arcos da ponte romana levou ao transbordo da ribeira, provocando na vila as maiores cheias dos últimos 80 anos.
«Temos estado a trabalhar com máquinas e uma grua para tirar a madeira. Mas para além do que veio da serração, há pinheiros inteiros arrancados pela água» observou.
O comandante dos bombeiros disse nunca ter visto uma inundação da dimensão da registada na zona baixa da vila, frisando que o próprio marco que atesta a «cheia real» de meados da década de 20 «foi ultrapassado em mais de 30 metros em extensão».
Para além de outros estragos, a própria corporação de bombeiros da Sertã foi afectada pelo mau tempo, que fez cair a torre de comunicações rádio do quartel.
«O vento partiu os cabos, a torre caiu e abriu um buraco no telhado. Estamos a trabalhar com comunicações parciais», disse Luís Simões.
Para além das duas estradas encerradas na Sertã, uma outra via municipal, entre Pomar e Lisga, no concelho de Castelo Branco, está fechada à circulação devido às consequências do mau tempo.

24 novembro 2006

Publicação de fotos - ver.1

Publicamos neste artigo a primeira lista de três fotos enviadas pelos nossos leitores.
Envie também as suas fotos para: tertuliadopinhal@gmail.com


Esta foto foi tirada na localidade de Mosteiro (Pedrógão Grande). O caricato desta foto, segundo o nosso leitor, é que a estrada de alcatrão vem desde o centro da aldeia, percorre +-1Km e termina mesmo em frente ao portão duma propriedade privada, dai para a frente a estrada é de terra batida. O nosso leitor desabafa: "parece que a estrada foi feita de encomenda para o dono daquela propriedade”.
Outro leitor enviou-nos a foto do suposto jardim de Vila Facaia (Pedrógão Grande), ao que parece este é o estado do jardim de à três meses para cá. Uma obra que teima em não ser concluída.


Esta foto foi tirada no IC8. Segundo o nosso leitor, entre o nó de Pedrógão Pequeno e Sertã a estrada está assim, em péssimo estado de conservação. Os buracos teimam em se amontoar, e as autoridades competentes nada fazem.



Envie também as suas fotos para:
tertuliadopinhal@gmail.com

21 novembro 2006

Envie as suas fotos para o Tertúlia do Pinhal, nós publicamo-las

Com a recente proliferação de telemóveis com máquina fotográfica e das máquinas fotografias digitais, qualquer um de nós pode, nos dias de hoje, tirar rapidamente uma fotografia a uma situação de especial peculiaridade e passa-la para o computador. Aproveitando estes avanços que a tecnologia nos vai presenteando, e fazendo um repto à vossa veia foto jornalística, convidamo-vos a pegar nas vossas máquinas digitais e a enviarem-nos fotografias de situações ou ocasiões que achem interessantes. Por exemplo: Uma placa de sinalização que está mal colocada ou ilegível, um esgoto a céu aberto, um carro da policia estacionado num local de estacionamento proibido, uma rotunda ou outra obra qualquer mal feita, a casa do vizinho pintada de roxo, a obra que nunca mais é concluida, um buraco na rua, etc.
Enviem as vossas fotografias para tertuliadopinhal@gmail.com, indiquem no mail o local onde foi tirada a fotografia e em que dia.
Juntos vamos expor ao mundo as situações mais caricatas da nossa região, concelho ou freguesia.
Serão posteriormente criados artigos para publicação das fotografias, num máximo de 3 fotografias por artigo.

17 novembro 2006

Pedrógão Grande e Figueiró dos Vinhos – Zona industrial única

Segundo entrevista recente de Rui Silva, Presidente da Câmara Municipal de Figueiró dos Vinhos, está iminente a criação de uma zona industrial única para os concelhos de Pedrógão Grande e Figueiró dos Vinhos. A mais provável localização da nova zona industrial será junto do nó do ic8 da Barraca, ou seja, junto ao nó do ic8 para Castanheira de Pêra. A justificação é simples, a localização mesmo junto ao iC8 é perfeita e é nesta zona que os concelhos de Pedrógão e Figueiró fazem fronteira.
A ideia é deveras interessante, pena pecar por ser tardia. Como já referi em vários artigos, sou a favor de todo o tipo de sinergias levadas a cabe pelos presidentes de Câmara destes três concelhos (Castanheira de Pêra, Figueiró dos Vinhos e Pedrógão Grande), pelo que lamento piamente que a Câmara Municipal de Castanheira de Pêra não esteja associada a este projecto, ainda por mais quando esta é a única Câmara que não possui uma zona industrial “palpável”. Será por uma questão de cor partidária que castanheira não engloba este projecto? Ou o seu elevado endividamento não lhe permite fazer um investimento desta envergadura? É pena!
Esperamos que esta ideia seja concretizada, a nossa região ficará a ganhar.
Zona industrial de Pedrógão Grande não para de crescer, a recente inauguração do In Car, espaço dedicado ao sector automóvel, com um stand automóvel, uma oficina auto e venda de pneus; a futura abertura da fábrica de canos; a nova localização da Expo Cabril, antiga Eduardo Luís & Simões, Lda; e a possível instalação do mini-mercado Natália nas antigas instalações da Eduardo Luís & Simões, Lda, junto à rodoviária, disso são exemplo.
Afinal nem só de más noticias vive o Homem!

11 novembro 2006

PIDDAC 2007 esquece região do pinhal

50 milhões de euros, é esta a quantia que o distrito de Leiria deverá receber em 2007 no âmbito do Programa de Investimento e Despesas de Desenvolvimento da Administração Central, vulgo PIDDAC. Uma quebra de 46%, comparando o valor inscrito em PIDDAC 2006 com o de 2007, quebra que lança o distrito de Leiria para o penúltimo lugar do ranking nacional. A última posição é atribuída ao distrito de Viana do Castelo.
Desengane-se se pensa que a frieza dos números acima apresentados são suficientemente fortes para lhe suscitar qualquer tipo de indignação, certamente ficará bem mais indignado se souber que são os mais pobres quem mais vai sofrer com este corte orçamental. Ansião, 135.000 euros, Castanheira de Pêra, 60.000 euros, Pedrógão grande, 5.000 euros, Alvaiázere, 5.000 euros, Figueiró dos Vinhos, 0.000 euros. Não é erro do autor do artigo, o valor é mesmo esse, Figueiró dos Vinhos, zero euros. Figueiró dos Vinhos, Pedrógão Grande e Alvaiázere ocupam os últimos 3 lugares do ranking distrital.
Em Castelo Brando o cenário não é muito mais animador, 62 milhões de euros, ou seja, uma quebra de 50% comparativamente com a verba atribuída o ano passado.
Sejamos também peremptórios, o PIDDAC vale o que vale, o dinheiro que vem do Estado não se limita a um simples PIDDAC, mas pode chegar, igualmente, através do Feder, dos Planos Operacionais, do Quadro Comunitário de Apoio, ou por outras vias, contudo é através do PIDDAC que podemos analisar qual é o real valor que governo central dá aos nossos municípios/regiões.
O Presidente da Câmara Municipal de Ansião já veio a público afirmar que o facto da região receber, no próximo ano, menos dinheiro do PIDDAC, “dá a impressão que é uma penalização por o distrito ter sido o único em que o PSD ganhou nas últimas eleições legislativas”. Já o Presidente da Câmara Municipal de Figueiró dos Vinhos, Rui Silva, veio através de comunicado, declarar que a diminuição de verbas para Leiria “é o corolário das medidas já tomadas, e de outras já na forja, com o objectivo de minar a sobrevivência dos concelhos do interior”. Segundo o autarca, a redução de verbas no PIDDAC para o distrito de Leiria verifica-se sobretudo “nos concelhos do Interior, significando indubitavelmente que a estratégia do actual Governo é a de sufocar aos poucos estes concelhos”. De acordo com Rui Silva, no rol de decisões do Governo para “sufocar” os concelhos do interior, contam-se o “encerramento das escolas, dos serviços de urgência de saúde e o exemplo da nova Lei das Finanças Locais”.
264 milhões de euros, será este o corte feito pelo governo para o PIDDAC 2007, corte compreensível, se tomarmos em conta a linha que o governo tem vindo a tomar, no que aos cortes orçamentais diz respeito, mas será que têm de ser os mais pobres a pagar este corte? Haverá interesse da parte do governo em aniquilar os concelhos que foram mais desfavoráveis à sua eleição? Ou, e dando um pouco a mão à palmatória, andarão os nosso autarcas a pedir dinheiro para fazer obras disparatadas e valha-nos então o estado central que não lhes dá ouvidos? Dúvidas, só dúvidas…

09 novembro 2006

TSF emite a partir de Castanheira de Pêra

No enquadramento e seguimento da Feira de Rua - A Castanha, o Mel e a
Neve; e do Novembro Gastronómico, a TSF vai estar em Castanheira de Pera, para
emitir pela primeira vez, em directo, das 09H00 ás 11H00, o seu programa
semanal TERRA A TERRA.

Este espaço será dedicado ao Concelho Castanheirense, aos seus Hábitos,
História, Saberes, Tradições, Turismo e demais potencialidades e
perspectivas futuras.
Convida-se todos os que desejarem a estar presente no Restaurante Praia das
Rocas, para assistir à emissão do Programa TERRA A TERRA, no dia 11 de
Novembro (dia de S. Martinho) a partir das 09H00.
Não perca, e assista ao vivo a este programa sobre Castanheira de Pêra.

envie também os seus mails para: tertuliadopinhal@gmail.com

28 outubro 2006

15 Autarquias da região vão formar nova associação

A futura entidade visa a articulação dos investimentos concelhios de interesse intermunicipal, propondo-se contratualizar a gestão de programas comunitários (da União Europeia) no âmbito do QREN - Quadro de Referência Estratégica Nacional (equivalente ao IV Quadro Comunitário de Apoio).
No horizonte compreendido entre 2007 e 2013, Portugal desfrutará de 19 mil milhões de euros através de fundos comunitários.
A participação em empresas regionais e em outras de interesse público é outro dos objectivos da Associação de Municípios do Pinhal Interior Norte (AMPIN), cujo projecto estatutário deverá ser aprovado pelas assembleias municipais dos 14 concelhos até meados de Novembro.
Farão parte da futura entidade os municípios de Ansião, Alvaiázere, Figueiró dos Vinhos, Castanheira de Pera, Pedrógão Grande (distrito de Leiria), Oliveira do Hospital, Pampilhosa da Serra, Tábua, Arganil, Góis, Lousã, Poiares, Miranda do Corvo e Penela (distrito de Coimbra).
Os 14 concelhos fazem parte da NUT III (nomenclatura unitária territorial para fins estatísticos).
A sede, transferível a qualquer momento, deverá ser instalada na Lousã.
Seis (Tábua, Góis, Lousã, Poiares, Penela e Miranda do Corvo) dos 16 concelhos da Grande Área Metropolitana de Coimbra e seis (Arganil, Pampilhosa da Serra, Oliveira do Hospital, Figueiró dos Vinhos, Castanheira de Pera e Pedrógão Grande) dos sete da Comunidade Intermunicipal do Pinhal aderem à AMPIN.
A Assembleia Intermunicipal da AMPIN será constituída por dois representantes de cada concelho (presidente de Câmara e vereador), sendo o Conselho Directivo formado por cinco autarcas.

(fonte: http://www.campeaoprovincias.com)

17 outubro 2006

Boletim Municipal da C.M. Pedrógão Grande

Que se passa com o “velhinho” Boletim Municipal da Câmara Municipal de Pedrógão Grande?
Andava eu a mexer numa papelada antiga quando me deparo com este exemplar do Boletim Municipal da Câmara de Pedrógão Grande. Que é feito dele? Penso que a sua última edição foi em 2003.
É incompreensível que nos dias de hoje, uma qualquer Câmara Municipal, não divulgue aos seus munícipes que tipo de obras/iniciativas tem vindo/vai a concretizar.
A edição de um Boletim Municipal até pode ser cara, mas então porque não se recorre à Internet?! Nos dias de hoje já qualquer Câmara Municipal tem uma página na Internet, disso são já um bom exemplo as Câmaras Municipais de Figueiró dos Vinhos e Castanheira de Pêra.
A pergunta que se perpetua, com uma dose de ironia à mistura: Será que a C.M.P.G não edita o seu boletim municipal/pagina na Internet por não ter conteúdo suficiente para os produzir?

07 outubro 2006

Ministra da Cultura de visita ao distrito de Leiria

A ministra inicia o périplo por Castanheira de Pêra, na manhã de segunda-feira, onde assistirá à apresentação dos projectos da Biblioteca Municipal e do Museu das Sarnadas, na Casa do Tempo. De seguida desloca-se a Ansião, onde, após uma visita ao estúdio do ilusionista Luís de Matos, inaugura as obras de recuperação da Residência Senhorial dos Condes de Castelo Melhor, em Santiago da Guarda.
(Fonte: O 1º de Janeiro)

03 outubro 2006

Brasileiros de Vila de Rei desiludem-se

Passaram somente cinco meses desde a controvérsia chegada dos Brasileiros à vila de Vila de Rei.
Os piores prognósticos confirmaram-se, os brasileiros não se adaptaram. Uns partem, outros vivem em condições difíceis e outros pensam em partir.
Das cinco famílias originalmente instaladas em São João do Peso, Vila de Rei, uma regressou ao Brasil, outras duas mudaram-se para a sede de concelho e uma quinta foi morar para a Sertã.
O empresário, que a pedido da presidente de câmara, investiu o seu dinheiro na formação (na área da restauração) destes brasileiros, para tornar as suas estadias em Portugal legais, lamenta, em declarações à lusa, todo este processo, dizendo que: “Chegaram cá e a Câmara não os conseguia legalizar, só o podia fazer na restauração ou construção civil. Ficaram todos a trabalhar comigo, mas neste momento nenhum deles está”.
O projecto inicial da Câmara tinha como ideia base o repovoamento progressivo de Vila de Rei em várias etapas, ou seja, aos 15 cidadãos que chegaram à 5 meses, deviam-se juntar mais 250 cidadãos (60 famílias), até ao ano de 2008.
Como já havia sido debatido num outro artigo (consulte aqui) esta medida, levada a cabe pela Presidente de Vila de Rei, é, e passo a citar o que escrevi na altura, “decididamente esta autarca preteriu a solução pensada a longo prazo em deferimento da solução fácil e inconsequente, os prejuízos daí inerentes serão assoladores”.
Caberá na cabeça de alguém que estes estrangeiros fariam por Vila de Rei, num ano, aquilo que as pessoas da terra tentam fazer há décadas?
Não existirão “filhos da terra” que quererão fazer as suas vidas nas vilas e aldeias que os viram nascer?
Não terão estes brasileiros chocado com os mesmos problemas que todos nós, residentes da zona do pinhal, chocamos? Falta de emprego digno, perspectivas futuras, bom nível de vida, remunerações aceitáveis, etc….
Decididamente estes brasileiros foram usados e humilhados. Quão não será a humilhação que um Ser sente ao ser trazido para uma terra, que nada oferece e tudo exturque, e sabendo que vai trabalhar para onde mais ninguém quer trabalhar e ganhar o que ninguém quer ganhar?! Terão subestimando as suas capacidades, será que por virem de um pais do chamado terceiro mundo, lhes terá sido passado um atestado de ignorância e de falta de ambição? Que convenceu, afinal, os mentores desta ideia de que estes brasileiros não veriam o mundo para alem de Vila de Rei?
Criem condições e empregos de valor, se querem desenvolver esta região à base do emprego mal remunerado só tendem a aumentar a cada vez mais deficitária curva do desenvolvimento.
Para acabarem com este fluxo migratório negativo, devem, desde já, dar prioridade aos “vossos”, e pensarem neles como a base do nosso futuro. Talvez abstracto, eu chamo-lhe sensato!

27 setembro 2006

Jornal O Ribeiro de Pêra atropela português

Não sou leitor assíduo do Jornal ‘O Ribeira de Pêra’, mas decidi recentemente consultar a sua página na Internet. “Folheei” o jornal, como é meu hábito, na esperança de encontrar alguma notícia que me suscitasse maior atenção. “Posto de Turismo em Castanheira de Pêra” (clique aqui para consultar), o título pareceu-me apelativo o suficiente para ler o corpo da notícia. Desilusão a minha, ao terminar a leitura do artigo dou por mim a questionar-me: Que tirei afinal eu de conclusivo deste texto? Aparentemente nada, a notícia era imprecisa, as frases confusas, as pontuações quase inexistentes, não havia objectividade.
Por breves momentos pensei que estava a ter uma grave crise de dislexia, chamei então um amigo meu para ler o artigo em questão, rapidamente fiquei aliviado, ou sofria-mos os dois da mesma crise ou o problema era tão e somente do autor do artigo. Consultámos mais alguns artigos escritos pelo mesmo autor e tivemos a mesma dificuldade de compreensão, evidencie por si mesmo clicando aqui ou clicando aqui.
Não conheço o/a escrivã(o) que redigiu estes textos, peço no entanto a quem de dever que controle melhor os textos que são publicados num jornal regional que está ao alcance de qualquer cidadão.
As notícias publicadas no jornal parecem interessantes e vê-se que há empenho, dedicação e estima na sua elaboração.
A boa comunicação e a correcta utilização do português são dois pontos que penso fulcrais para o sucesso de qualquer projecto jornalístico. Este jornal tem bons ingredientes para vir a fazer sucesso. Esta é a opinião sincera de um simples e mero consumidor de jornais.
É bom que haja imprensa escrita na nossa região, por mais pequena que esta seja, o povo e a liberdade de expressão ficam a ganhar.
Continuem, mas não a qualquer preço, o leitor deve ser respeitado e a língua portuguesa não merece tamanho castigo.
Foi enviado ao director do jornal ‘O Ribeira de Pêra’, no dia 17/09/2006, um mail onde é exposto o problema que agora abordo neste artigo. Até à data não obtive qualquer resposta da parte do jornal.

23 setembro 2006

Governo divulga lista das 70 câmaras que perdem direito ao crédito

Castanheira de Pêra e Ansião fazem parte da lista de 70 municípios que ultrapassaram o seu limite de endividamento.

Caso a nova lei das finanças locais seja aprovada (tema que penso discutir em breve), estas autarquias perderão toda a sua capacidade de endividamento.
Castanheira de Pêra faz parte do lote das mais endividadas, tendo ultrapassado a sua capacidade de endividamento em 181%, já Ansião ultrapassa a sua capacidade de endividamento em 112%.


Deste lote publicado hoje pelo Correio da Manhã, fazem parte municípios como: Aveiro, 216%; Barreiro, 117%; Condeixa-A-Nova, 108%; Covilhã, 227%; Figueira Da Foz, 147%; Fundão, 168%; 161%; Guarda, 136%; Lisboa, 158%; Marco De Canaveses, 267%; Mesão Frio, 104%; Nazaré, 107%; Odivelas, 157%; Ourém, 110%; Paredes De Coura, 122%; Portalegre, 115%; Rio Maior, 125%; Santa Comba Dão, 150%; Santarém, 159%; Setúbal, 131%; Sines, 192; Torres Novas, 144%; Vila Nova De Poiares, 172% e Vouzela, 147%.

21 setembro 2006

ETPZP inicia NOVO ano lectivo com NOVO Director

António José Figueira Domingues, antigo Director Pedagógico Adjunto da ETPZP, é o novo director da Escola Tecnológica e Profissional da Zona do Pinhal (ETPZP), em Pedrógão Grande. António Domingues vem substituir José Joaquim Quevedo Lourenço que durante oito anos regeu este estabelecimento de ensino.
Veremos se este novo director consegue enfrentar de forma séria e sensata os desafios que se avizinham, entre eles destaco:
O desprezo que foi dado por parte do IPL (Instituto Politécnico de Leiria) à ETPZP para leccionar cursos de nível IV, os chamados CET’S, em deferimento de Figueiró dos Vinhos. Não pode ficar alheio a esta escolha que a ETPZP e o IPL têm vindo a cooperar mutuamente de há algum tempo a esta parte, pelo que esta “quebra de confiança” pode, concludentemente, ter sido desencadeada, ou desencadeado, alguma consequência nefasta, devedo-se assim proporcionar repercussões profundas e sérias sobre este problema.
A desconfiança que alguma opinião pública tem sobre as contratações dos quadros da escola, suspeições que mesmo falsas são bastante graves, só descredibilizam a instituição enquanto entidade de ensino séria e rigorosa. Deve assim este novo director tomar medidas para tentar contornar este clima de suspeição.
O relacionamento com as empresas regionais e um ensino cada vez mais virado para o mercado do trabalho, pois como escola profissional que é, deve dar prioridade à formação intensiva e cada vez mais direccionada para o mercado de trabalho.
Os PALOP’s, programa que julgo iniciado no tempo de José Quevedo, é um tema que traz bastante discussão e discórdia, não só pelos problemas, que num passado muito recente, os estudantes ao abrigo desse programa criaram em Pedrógão Grande, como também pela ocupação de vagas que esses estudantes proporcionam. A ETPZP costuma preencher por completo todas as vagas que disponibiliza para os seus cursos, será assim justo reservar vagas para estudantes estrangeiros, mesmo que tal medida proporcione a consequente exclusão de estudantes nacionais?
A constante melhoria do nível de ensino da escola e os novos desafios colocados a todas as instituições de ensino, quer pela reformulação que todo o sistema de ensino português está a ser alvo, quer pelas exigências e modelações que os novos tempos nos vão impondo, devem ser temas a não descartar. Só assim poderá continuar a haver em Pedrógão Grande uma instituição de ensino capaz de dignificar todo o bom nome de um só concelho.
A recente certificação (norma NP EN ISO 9001:2000-Sistemas de Gestão da Qualidade) atribuída pela APCER, associação independente que controla as certificações em Portugal, à ETPZP, é o prémio que todos os funcionários e alunos desta instituição de ensino devem exibir com orgulho.
Para finalizar, a restante equipa de António Domingues é formada por João Marques, Presidente do Concelho de Administração, e Clotilde Faria, Directora Financeira.

20 setembro 2006

Comunicado TERTÚLIAdoPINHAL

Face aos últimos comentários colocados no Tertúlia do Pinhal, os seus administradores esclarecem que:

1) O Tertúlia do Pinhal é um Blog isento, apartidário e democrático.

2) Trabalhamos para o utilizador e temos sempre em consideração as suas expectativas, sugestões e ambições.

3) Somos um Blog que pretende informar/debater, de forma construtiva, os reais problemas, de forma directa e indirecta, dos habitantes da zona do pinhal.

4) Não toleramos nem enveredamos pelo caminho da má-língua e da pura e completa critica destrutiva.

5) Não denigram a imagem deste blog através de calúnias, boatos ou insinuações de baixo nível. Não toleramos e condenamos por completo este tipo de comportamento.

6) A quem discordar com os dispostos nas alíneas anteriores e usar o Tertúlia do Pinhal ignorando por completo as suas regras de boa conduta, é convidado, desde já, a deixar de escrever no Blog.

Leia as nossas regras de boa conduta em: tertuliadopinhal.no.sapo.pt/regras_conduta.htm , saiba mais sobre nós em tertuliadopinhal.no.sapo.pt/esclarece.html

Os seus administradores e utilizadores agradecem.

Contacte-nos através do nosso mail: tertuliadopinhal@gmail.com

19 setembro 2006

1º Encontro de Land Rover’s – Foz de Alge

(clique na imagem para ver em tamanho grande)

Realizar-se-á nos próximos dias 6, 7 e 8 de Outubro o 1º Encontro de Land Rover's – Foz de Alge – Figueiró dos Vinhos.
O evento será realizado pelo autodenominado “grupo de amigos, amantes de land rover's”, que decidiu unir esforços para levar em frente este projecto.
Este projecto conta com o apoio da Câmara Municipal de Figueiró dos Vinhos, Centro Aventura e Total.
Saiba mais em: http://www.landroveralge.pt.vu/

Envie também os seus mail's para:tertuliadopinhal@gmail.com

18 setembro 2006

Cuidados a ter no Multibanco

Deixo-vos o link de uma página onde podem descobrir quais os métodos usados pelos criminosos para burlar o vosso cartão Multibanco, nessa página encontrarão também algumas recomendações que devem ter em conta sempre que se dirigem a uma caixa automática da rede Multibanco.

Clique aqui para ver




13 setembro 2006

I FORUM -TODOS POR PEDRÓGÃO

O grupo de Cidadãos Independentes - " Todos Por Pedrógão – I” pediu gentilmente à equipa do Tertúlia do Pinhal a divulgação do mail que passamos a transcrever:

" I - TODOS POR PEDRÓGÃO "
À População
Às Entidades Públicas e Privadas
Às Associações
Às Autarquias
Aos Empresários
Aos Órgãos da Comunicação Social Locais e Regionais
Cordiais Saudações Independentes !
Informa-se que se irá realizar no dia 07.OUT.2006 ,
em Pedrógão Grande, o " I FORUM -TODOS POR PEDRÓGÃO " sobre a
temática O DESENVOLVIMENTO QUE SE PERSPECTIVA PARA O CONCELHO DE PEDRÓGÃO E REGIÃO DO PINHAL INTERIOR .
Os debates e explanação de ideias decorrerão entre as 10 e as 13 horas.
Estarão presentes, como oradores - convidados, pessoas idóneas e com conhecimentos abalizados nas diversas matérias.
Cabe ao público em geral, e, designadamente, às diversas entidades locais ( sociais , culturais, empresariais e outras ), que desde já se convidam para estarem presentes, participar activamente no debate, com vista a que se perspective um melhor e mais activo desenvolvimento futuro para as gentes da nossa terra.

Faça-se critica construtiva e abandonem-se as lamentações miserabilistas!
Orgulha-te de ser PEDROGUENSE !
A INOVAÇÂO e o debate de ideias são a base do desenvolvimento !
Transmite a um amigo, convida um vizinho e vem participar!
Por uma Geração Livre,

Envie também os seus mail's para:tertuliadopinhal@gmail.com

12 setembro 2006

Rallye do Centro – 15 e 16 Setembro

(faça clique sobre a imagem para a ver em tamanho grande)


Mais uma passagem deste já antigo Rallye do Centro por terras do Pinhal Interior.
É um desporto que me agrada, apesar dos críticos, este desporto mobiliza muitos adeptos, sendo um bom motivo de propaganda para a nossa região, gastronomia e beleza natural.
Pena que o Rallye de Portugal tenha parado de fazer parte do WRC (World Rallye Championchip) nestes últimos anos, contudo parece que já para o ano voltaremos a fazer parte do WRC. Pena é que nos tenhamos de deslocar até ao Algarve para assistir a este grande espectáculo.

11 setembro 2006

Políticos Foguete nas auto-estradas

No passado sábado, o carro onde circulava o Ministro da Economia Manuel Pinho, foi apanhado a circular na auto-estrada Nº1, sentido sul/norte, junto da zona de Leiria, a 212km/h.
O Ministro da Economia invocou “interesse público” para justificar o excesso de velocidade, tendo assim unicamente sido identificado pelas autoridades e seguido a sua “calma” e “segura” viagem.
A justificação para o “interesse público” reivindicado pelo ministro, devia-se ao atraso que este levava para uma reunião com o presidente da Câmara de Matosinhos. Interessante justificação de “interesse público”, que só se aplica para alguns dos mortais, leia-se políticos de cargos superiores.
Segundo o código da estrada (Decreto-Lei 44/2005), "os agentes de polícia passam a poder desrespeitar sempre regras e sinais, independentemente da urgência da missão". Acresce que se alarga essa permissão “aos condutores de veículos em missão urgente de interesse público", não se encontrando, porém, regulamentado o que se entende por missão urgente de interesse público.
Vamos então definir alguns casos, na perspectiva do escritor, em que, por decreto de lei, deveria ser considerado “interesse público” quando se anda a mais de 200km/h na auto-estrada.

1) O Homem que vai atrasado para o seu emprego, é de interesse público que chegue sempre a horas para poder produzir mais para a economia nacional

2) O Homem que vai com pressa de chegar à casa de banho, não é de “interesse público” mas é de “interesse justificável” que não se desmanche pelo caminho

3) O Homem que vai ter uma reunião com o patrão. É de “interesse público” que não chegue atrasado, caso contrário é despedido tornando-se mais um fardo para a nossa segurança social

4) O Homem que está atrasado para apanhar o avião, comboio, barco, metro, etc… É de “interesse público” que o(s) apanhe, caso contrário poderá ficar bastante exaltado e alterado, fica a perder o sistema de saúde, porque como está provado cientificamente a grande maioria das doenças desenvolve-se devido ao stress, e pode ficar a perder o sistema judicial, nunca se sabe que tipo de loucura um Homem exaltado pode cometer.

5) O Homem que está atrasado para o seu casamento, é de “interesse público” que chegue a tempo e horas. A baixa taxa de casamentos e consequente taxa de natalidade daí inerente é uma preocupação de âmbito nacional e até mesmo europeu, como já foi referida pelo presidente da Comissão Europeia, Durão Barroso.

6) O Homem que anda a 250km/h na ponte Vasco da Gama, mostrando assim aos seus amigos que o seu carro anda mais que o deles. Hoje em dia a indústria de modificação automóvel emprega muitas pessoas, e sem mercado não há emprego, lá está o “interesse público”.

Esta história não é excepção à regra, parece mesmo que os nossos políticos têm um gostinho especial por desprezar o código da estrada. Uma busca muito rápida pela Internet relembrou-me alguns casos, não muito longínquos, de políticos “apanhados” pela polícia mas absolvidos pelo “interesse público” invocado. Transcrevo de seguida algumas histórias.

Um deputado do PSD, eleito pelo círculo do Porto, foi interceptado na auto-estrada, na zona de Coimbra, a circular a mais de 200 quilómetros por hora. O auto está no Governo Civil de Coimbra, ao qual Ricardo Almeida, de 31 anos, fez um pedido especial no sentido de lhe ser perdoada a apreensão da carta de condução. O problema é o historial de infracções graves e muito graves do político, que já foi autuado quase duas dezenas de vezes. Em quase todas teve a "sorte" de ver os processos arquivados.
O "deputado voador", como é conhecido nos meandros policiais, já foi autuado pela Brigada de Trânsito de Aveiro, Guarda, Leiria e Lisboa, pela PSP e pela GNR. Do seu "currículo" constam transgressões cometidas ao volante de pelo menos quatro carros distintos. Mas nenhum deles registado em nome de Ricardo Almeida.

Apesar do "azar" de ter sido surpreendido pelas autoridades a infringir o Código da Estrada, o deputado acabou sempre por ter "sorte", uma vez que os autos ou foram arquivados ou estão em vias disso.
Há pelo menos quatro multas que foram arquivadas por prescrição na entidade autuante. Isto significa que quem levantou o auto reteve-o durante pelo menos um ano em seu poder, sem o enviar à Direcção-Geral de Viação (DGV).

in Jornal de Notícias


São ministros... e grandes irresponsáveis ao volante. A TVI “caçou” muitas figuras políticas a violarem o Código da Estrada.
A ministra Ferreira Leite, além de “apertar” nos impostos, também “apertou” com o seu automóvel.
A “dama de ferro” contabilizou uma velocidade superior a 160km/hora na Ponte Vasco da Gama. A velocidade permitida é de 100 km/hora. A ministra não teve a mesma rapidez a atender o telemóvel, uma vez que ontem à noite esteve incontactável para fazer comentários à reportagem.
Pedro Roseta, ministro da Cultura, devia estar com pressa quando “varreu” a Marginal, da Cruz Quebrada a Algés, a mais de 115 km/hora. E o ministro da Educação vai ter de estudar melhor o código.
David Justino foi “caçado” a conduzir a 180km/hora na A1.
Semáforos para quê?
Nuno Magalhães, secretário de Estado da Administração Interna, também não escapou ao controle da TVI. Numa povoação, onde o limite é 50km/hora, Nuno Magalhães foi visto a conduzir a mais do dobro da velocidade. De acordo com o Código da Estrada, diploma que ele próprio aprovou, ficaria imediatamente sem carta de condução.
“Não comento notícias que não vi”, disse ao 24horas. Muita gente deve ter visto. Amílcar Theias, ministro das Cidades e do Ordenamento do Território, fez ainda pior: passou um sinal vermelho em plena rotunda do Marquês de Pombal, em Lisboa, depois de vir a circular, desde o Saldanha, a 80km/hora na faixa “bus”.
Por fim, Carlos Carvalhas ia no seu bólide a 200 quilómetros à hora na A1. O 24horas tentou ouvir o líder comunista mas o seu telemóvel estava desligado. Ou então, se calhar, ia numa estrada sem rede...

in 24Horas

Não lhes siga o exemplo, são políticos. Conduza com prudência.

09 setembro 2006

Parque Eólico da Serra da Lousã – Castanheira de Pêra. Afinal ninguém já é alguém

Segundo o Jornal Correio da Manhã de 9 de Setembro, não há consenso na averiguação dos eventuais proprietários dos terrenos onde está a ser instalado o Parque Eólico da Serra da Lousã.
Será que estes eventuais proprietários só agora se relembraram que são possuidores de uma parcela de terreno no local onde está a ser montado o Parque Eólico? Este interesse súbito até pode ser legítimo mas a sua legitimidade acaba por ser legitimamente posta em causa. Ou alguém fez ou quer fazer dinheiro fácil, é sempre assim! Uns reivindicam que os terrenos são de ninguém, outros por sua vez dizem que ninguém é alguém. Parece confuso?! Leia a notícia, que a seguir transcrevo, publicada no Correio da Manhã de 9 de Setembro de 2006 e ficará a perceber melhor toda esta história.

“São demasiadas irregularidades juntas. Alguém vendeu um terreno que me pertencia sem eu saber de nada”, lamenta Vítor Serra. Depois de alertado, há um mês, para a venda da parcela, o bancário dirigiu-se ao Cartório Notarial de Condeixa, onde o processo foi tratado, para perceber o que se passava.
“Uma pessoa chegou com três testemunhas e vendeu o terreno a uma empresa, que os cedeu à empresa que anda a instalar as torres”, conta Vítor Serra, que pôs um processo crime ao vendedor e uma providência cautelar para parar as obras até o caso estar “devidamente esclarecido”.
O queixoso quer uma explicação para a invasão dos terrenos, uma indemnização e que “as pessoas sejam responsabilizadas pelo crime que cometeram”. Em sua opinião, “existe um terreno com mais de um milhão de metros quadrados, de vários donos, de que os baldios se querem apoderar”.
Luís Trota, presidente do Conselho Directivo dos Baldios da Freguesia de Vilarinho (CBV), assegura que os terrenos em Casal da Bemposta são baldios: “São terrenos comunitários que pertencem aos compartes eleitos para os administrarem”. “Pedimos ao Ministério da Agricultura para solicitar um parecer ao Conselho Consultivo da Procuradoria-Geral da República. Queríamos certificar-nos de que eram baldios e o parecer que temos é favorável”, explica.
“Desde que surgiram as torres eólicas apareceu muita gente a dizer-se dona dos terrenos”, adianta Luís Trota. Entretanto, seis casos, onde se inclui o de Vítor Serra, seguiram para Tribunal por terem sido feitas escrituras por usucapião de propriedades que acredita serem “comunitárias”.
Vítor Serra acusa ainda os Baldios de Vilarinho de “andarem a colocar marcos indevidamente em terrenos que são particulares. Agora, vão ter de responder criminalmente pelo que fizeram”. O presidente do CBV manifesta “estranheza” por, de repente, toda a gente mostrar interesse nas terras. “Desde tempos imemoriais ninguém se afirmou proprietário, mas desde há alguns anos a área dos baldios ficou em menos de metade”.
Luís Trota, que aguarda “serenamente pelas decisões do Tribunal”, garante que “a delimitação dos terrenos foi feita porque, caso contrário qualquer dia, toda a gente era dona dos baldios”.
O CBV e a Enersis – a empresa que está a instalar as torres eólicas – estabeleceram um contrato de cedência de arrendamento dos terrenos em Casal da Bemposta, onde foram instaladas, até ao momento, seis ventoinhas.
A entidade promotora do projecto – que ocupa terrenos que Vítor Serra dizem ser seus, enquanto o Conselho de Baldios de Vilarinho afirma o contrário – é a empresa Parque Eólico de Trevim, pertencente ao Grupo Enersis, que exerce actividade no mercado das energias renováveis. Localizado no Pinhal Interior Norte, na Serra da Lousã, o parque está a ser construído ao longo oito quilómetros.
O edifício de comando, a subestação e 15 aerogeradores ficam no concelho de Castanheira de Pêra, no distrito de Leiria, enquanto os restantes quatro aerogeradores situam-se no da Lousã, já em Coimbra.
Os 19 aerogeradores serão responsáveis pela produção de 120,7 GWh por ano, energia suficiente para abastecer uma população de 52 478 habitantes, o que significa mais de duas vezes e meia a população dos dois concelhos onde está a ser construído. O período de funcionamento previsto para o Parque Eólico da Lousã II é de 20 anos. Uma vez concluído o período de vida útil, o empreendimento poderá ser desactivado ou reabilitado para que continue a operar durante um novo período.

07 setembro 2006

PJ com trabalho na Sertã

o caso prende-se com a suspeitaO alegado abuso sexual praticado duas vezes por um idoso de 71 anos a uma criança de 18 meses, e uma alegada pirómana de 45 anos, são os dois casos que esta semana proporcionaram deslocações da polícia judiciária de Coimbra à Sertã.
O primeiro caso tem como suspeito um homem de 71 anos que alegadamente molestou sexualmente uma criança de 18 meses da qual é familiar. O homem e a alegada vitima são residentes na sertã, o suspeito já foi presente a Tribunal e não confessou o crime. O juiz de Instrução Criminal determinou a apresentação periódica na esquadra local e proibiu o idoso de se aproximar da criança.
O segundo caso prende-se com uma mulher de 45 anos suspeita de atear fogos na zona da sertã, à indivídua foi aplicada a coacção de prisão preventiva.
Nenhum destes suspeitos tem antecedentes criminais.
Com estas idades já era para terem juizo, ao invés disso parece que o perderam por completo.

05 setembro 2006

Praia das Rocas é noticia no Brasil

Castanheira de Pêra e a sua Praia das Rocas já fazem noticia no Brasil. É interessante saber o que se fala sobre este empreendimento e sobre esta vila por terras de vera cruz.
Pena que nem Sertã, Pedrógão ou Figueiró tenham conseguido obter uma projecção internacional e nacional da envergadura que Castanheira de Pêra está a ter, e logo numa área de tão grande interesse económico para a nossa região como a do turismo.
Transcrevo de seguida a notícia publicada pela agência lusa brasileira no seu sítio da Internet.

Uma piscina fluvial, com ondas artificiais, aberta em julho do ano passado, mudou a rotina em Castanheira de Pêra, cidade portuguesa de 3,5 mil habitantes, localizada no distrito de Leiria, centro de Portugal.
Desde a inauguração do complexo - que tem 10 mil metros quadrados de plano de água e, além da piscina, conta com um lago -, a pequena localidade já recebeu 180 mil visitantes, o que corresponde a 50 vezes a população do local e a uma média de 12,8 mil turistas por mês.
Ao contrário do tempo em que era o terceiro produtor de lã em Portugal, Castanheira de Pêra tem agora lojas que abrem aos finais de semana e pequenos mercados que fazem escalas, para que os turistas tenham onde comprar por todo o dia.
Aviso prévio
A grande atração do complexo turístico, conhecido como praia das Rocas, são as ondas artificiais, que aparecem ao som de uma sirene de aviso. Na parte da manhã, elas aparecem a cada hora ou a cada meia hora. À tarde, o intervalo entre o surgimento das ondas é de dez minutos.
O sistema permite quatro tipos de ondas diferentes. As mais altas, com cerca de um metro, são obliquas e espraiam-se para a piscina contígua "e o barulho que se ouve, quando quebram na margem, é idêntico ao do mar", garante o prefeito Fernando Lopes.
Maria da Glória, 44 anos, saiu de Porto de Mós, a cerca de 100 quilômetros, acompanhada de dois filhos e um sobrinho até à praia das Rocas.
É a segunda vez que se desloca, este ano, a Castanheira de Pêra. Ela vem "sobretudo por causa das crianças" e diz que gosta das ondas artificiais, que "só tinha visto uma vez, na Espanha".
Já Paulo Emiliano, 46 anos, de Cascais (Grande Lisboa), tem uma casa em uma cidade vizinha e diz ser um adepto de praias fluvias. "Esta é excepcional", diz.
Aonde o Euro ainda não chegou
O aumento do número de visitantes sente-se um pouco por toda a vila, principalmente entre os comerciantes.
O "Bazar dos 300 e outros", onde o Euro parece ainda não ter aparecido, prepara-se no verão para a chegada dos turistas, que compram "o necessário, aquilo que se esquecem de trazer", disse à Lusa Olga Fernandes, funcionária do estabelecimento.
"Antes não havia excursões, agora há e vem muita gente. Compensa ter a loja aberta no verão, porque no inverno é a morte disto", destaca.
Já na pousada Lagar do Lago, um empreendimento com seis anos, fronteiro à piscina, fazem-se planos para ampliar as instalações.
"Desde o ano passado, o movimento cresceu bastante", observa Joaquim Conceição, gerente do local, garantindo que os 11 quartos esgotam no verão e o edifício "vai ter mais dez quartos".
Barcos como quartos
Também a empresa municipal que gere a praia das Rocas, a Prazilândia, tem contribuído para o aumento do alojamento disponível, contou Antônio Carreira, responsável da empresa.
Quando a reportagem da Lusa chegou à vila, Carreira estava junto ao lago, numa pequena marina, supervisionando os retoques finais para que os barcos possam servir, em setembro, de alojamento a 20 pessoas.
Além dos barcos - ali colocados com o auxílio de uma grua depois de transportados por estrada - Antônio Carreira aponta os seis bangalôs, com 12 quartos, repletos em agosto, que contribuem para que a oferta de alojamento em Castanheira de Pêra tenha "triplicado".
Há ainda outros investimentos privados, como duas unidades de turismo rural e um área de camping em fase final de licenciamento.
"Mudança de mentalidade"
"Houve uma mudança de mentalidades e ainda bem. É muito positivo para que os visitantes não deixem de ter o que lhes faz falta. Este investimento [na piscina fluvial] fez as pessoas acreditar que era possível desenvolver Castanheira de Pêra", disse à Agência Lusa o prefeito Fernando Lopes.
A praia das Rocas tem a maior piscina com ondas em Portugal e foi concebida partindo da recuperação da ribeira de Pêra.
O investimento, de cerca de 3 milhões de euros (R$ 8,2 milhões), valeu a pena, segundo o prefeito. "Mede-se pelo número de pessoas que já nos visitaram" afirma, aludindo às 180 mil pessoas que, entre julho de 2005 e agosto de 2006, passaram pela praia das Rocas, equipamento que só abre no verão.
Lopes afirma que não é só a curiosidade que leva as pessoas a Castanheira de Pêra. "Se fosse, vinham uma vez e não voltavam. Mas temos indicações de que voltam mais vezes, ficam por oito ou 15 dias. Sentem-se bem aqui", diz.
fonte: agencialusa.com.br

02 setembro 2006

Castanheira de Pêra aposta na requalificação do seu património

A Câmara Municipal de Castanheira de Pêra teima em apostar no turismo e na requalificação do seu património cultural e histórico. A recente requalificação de três poços de neve, localizados no Alto de Santo António da Neve – Serra da Lousã, são disso exemplo.
Os edifícios em xisto que cobrem os poços de neve são, de há muito, um ex-líbris da serra, mas, a partir de agora, há outras condições e motivos para os visitar, dado que foram limpos e toda a área envolvente arranjada. Segundo um jornal diário, citando o Engenheiro Florestal da Câmara Municipal de Castanheira de Pêra José Pais: "Apenas foi possível recuperar três dos sete poços existentes, mas há a possibilidade recuperar mais um. Os outros três encontram-se praticamente destruídos". Pena que só agora esta restauração tenha sido concretizada, não sendo assim possível recuperar todos os poços de neve, poços com um importante interesse histórico.
Segundo consegui apurar, há planos e vontade para voltar a produzir gelo nestes poços, os fins são turísticos. Ideia interessante que merece todo o nosso louvor.

História dos poços de neve da serra da Lousã:

Sem registos oficiais que o comprovem, tudo leva a crer que os poços de neve foram construídos no início do século XVII, com o objectivo de armazenar a neve que durante o Inverno caía na serra, para que ali fosse compactada, empalhada e transportada em carros de bois para a Corte, em Lisboa. No Verão, a realeza usava-a para conservar alimentos, fazer gelados, refrescar as bebidas, ou então para fins terapêuticos. Posteriormente, dado a quantidade de neve conseguida, esta passou a ser vendida para o Martinho da Arcada e hotéis.
Por decreto real, sempre que nevava na serra, os homens, mulheres e crianças eram obrigados a deixar o que estavam a fazer para ir encher os poços. Também no transporte, se algo acontecia com os bois ou com os carros, estes tinham de ser prontamente assistidos pelos populares da região.
Os poços de neve foram um enorme motor de desenvolvimento desta região da serra da Lousã. Por exemplo, o Coentral, pequena aldeia situada nas muralhas da serra, deve muito do seu crescimento ao gelo, produto então bastante burguês e escasso.
Mais tarde acabaram por ditar a sentença de morte dos neveiros da serra (trabalhadores dos poços de neve). Ao julgarem que seria a madeira uma boa matéria-prima para dar emprego às gentes da região, decidiram florestar a serra com pinheiros, o resultado foi catastrófico, a florestação provocou uma alteração climatérica na serra, estas modificações climatéricas traduziram-se na subida de temperatura média da serra na ordem dos 5/8 graus Celsius, acabou assim a neve e o pinhal nunca vingou nestas terras.
Saiba mais em: http://tertuliadopinhal.blogspot.com/2006/04/reportagem-tsf-sobre-o-coentral.html
ou http://pt.wikipedia.org/wiki/Po%C3%A7os_de_Neve

25 agosto 2006

Finanças apertam cerco aos artistas e festas populares do distrito

Todos os empresários e artistas intervenientes em festas populares, como cantores ou animadores, estão ou vão ser alvo de uma inspecção por parte das Finanças.
Segundo a Direcção Distrital de Finanças, a palavra regra é sinónimo de incumprimento, adiantando que a percentagem de artistas infractores ronda os 99,9%, ou seja, em cada 1000 artistas/espectáculos, apenas 1 passa recibo, declarando assim o que realmente recebe.

Para combater este problema as Finanças de Leiria estão a recolher informação detalhada junto das Juntas de Freguesia e das comissões organizadoras dos festejos que proliferam pela região.
Citado por um semanário regional, António Rocha Lourenço, director distrital de Finanças, refere que as informações começam agora a chegar à sua Direcção e que, depois do cruzamento de informações, serão accionados todos os mecanismos para fazer com que os faltosos regularizem a situação, Rocha Lourenço acredita que estas acções moralizam todos os sectores e são um aviso às comissões de festas para que exijam os documentos de tributação aos artistas.
Este tipo de evasão fiscal tem muita complacência das comissões de festas, que quando confrontadas com a possibilidade de poderem pagar um preço bem mais baixo que o “real”, se para isso abdicarem de um recibo, acabam por ceder à chantagem (o chamado “xico-espertismo” português). Sai assim prejudicado o cidadão e o estado, que vê uma grande fatia dos seus impostos esbanjados em negócios paralelos. Ganham os artistas que declaram menos, pagam menos e por consequente têm mais dinheiro e mais regalias fiscais.
Ao contrário do que se pode pensar, as comissões de festas não ganham com este negocio, se todos fossem cumpridores, não haveria uma pressão/chantagem por parte dos animadores festivos para a não passagem de um recibo, obrigando-os a levar preços mais baixos, caso contrário as comissões de festas contratariam artistas que pudessem ser suportados pelo seu orçamento.
Quando o que havia de ser excepção se torna regra, é porque algo está a funcionar mal. Esperamos que este tipo de fiscalizações tenha algum efeito prático.