28 outubro 2006

15 Autarquias da região vão formar nova associação

A futura entidade visa a articulação dos investimentos concelhios de interesse intermunicipal, propondo-se contratualizar a gestão de programas comunitários (da União Europeia) no âmbito do QREN - Quadro de Referência Estratégica Nacional (equivalente ao IV Quadro Comunitário de Apoio).
No horizonte compreendido entre 2007 e 2013, Portugal desfrutará de 19 mil milhões de euros através de fundos comunitários.
A participação em empresas regionais e em outras de interesse público é outro dos objectivos da Associação de Municípios do Pinhal Interior Norte (AMPIN), cujo projecto estatutário deverá ser aprovado pelas assembleias municipais dos 14 concelhos até meados de Novembro.
Farão parte da futura entidade os municípios de Ansião, Alvaiázere, Figueiró dos Vinhos, Castanheira de Pera, Pedrógão Grande (distrito de Leiria), Oliveira do Hospital, Pampilhosa da Serra, Tábua, Arganil, Góis, Lousã, Poiares, Miranda do Corvo e Penela (distrito de Coimbra).
Os 14 concelhos fazem parte da NUT III (nomenclatura unitária territorial para fins estatísticos).
A sede, transferível a qualquer momento, deverá ser instalada na Lousã.
Seis (Tábua, Góis, Lousã, Poiares, Penela e Miranda do Corvo) dos 16 concelhos da Grande Área Metropolitana de Coimbra e seis (Arganil, Pampilhosa da Serra, Oliveira do Hospital, Figueiró dos Vinhos, Castanheira de Pera e Pedrógão Grande) dos sete da Comunidade Intermunicipal do Pinhal aderem à AMPIN.
A Assembleia Intermunicipal da AMPIN será constituída por dois representantes de cada concelho (presidente de Câmara e vereador), sendo o Conselho Directivo formado por cinco autarcas.

(fonte: http://www.campeaoprovincias.com)

17 outubro 2006

Boletim Municipal da C.M. Pedrógão Grande

Que se passa com o “velhinho” Boletim Municipal da Câmara Municipal de Pedrógão Grande?
Andava eu a mexer numa papelada antiga quando me deparo com este exemplar do Boletim Municipal da Câmara de Pedrógão Grande. Que é feito dele? Penso que a sua última edição foi em 2003.
É incompreensível que nos dias de hoje, uma qualquer Câmara Municipal, não divulgue aos seus munícipes que tipo de obras/iniciativas tem vindo/vai a concretizar.
A edição de um Boletim Municipal até pode ser cara, mas então porque não se recorre à Internet?! Nos dias de hoje já qualquer Câmara Municipal tem uma página na Internet, disso são já um bom exemplo as Câmaras Municipais de Figueiró dos Vinhos e Castanheira de Pêra.
A pergunta que se perpetua, com uma dose de ironia à mistura: Será que a C.M.P.G não edita o seu boletim municipal/pagina na Internet por não ter conteúdo suficiente para os produzir?

07 outubro 2006

Ministra da Cultura de visita ao distrito de Leiria

A ministra inicia o périplo por Castanheira de Pêra, na manhã de segunda-feira, onde assistirá à apresentação dos projectos da Biblioteca Municipal e do Museu das Sarnadas, na Casa do Tempo. De seguida desloca-se a Ansião, onde, após uma visita ao estúdio do ilusionista Luís de Matos, inaugura as obras de recuperação da Residência Senhorial dos Condes de Castelo Melhor, em Santiago da Guarda.
(Fonte: O 1º de Janeiro)

03 outubro 2006

Brasileiros de Vila de Rei desiludem-se

Passaram somente cinco meses desde a controvérsia chegada dos Brasileiros à vila de Vila de Rei.
Os piores prognósticos confirmaram-se, os brasileiros não se adaptaram. Uns partem, outros vivem em condições difíceis e outros pensam em partir.
Das cinco famílias originalmente instaladas em São João do Peso, Vila de Rei, uma regressou ao Brasil, outras duas mudaram-se para a sede de concelho e uma quinta foi morar para a Sertã.
O empresário, que a pedido da presidente de câmara, investiu o seu dinheiro na formação (na área da restauração) destes brasileiros, para tornar as suas estadias em Portugal legais, lamenta, em declarações à lusa, todo este processo, dizendo que: “Chegaram cá e a Câmara não os conseguia legalizar, só o podia fazer na restauração ou construção civil. Ficaram todos a trabalhar comigo, mas neste momento nenhum deles está”.
O projecto inicial da Câmara tinha como ideia base o repovoamento progressivo de Vila de Rei em várias etapas, ou seja, aos 15 cidadãos que chegaram à 5 meses, deviam-se juntar mais 250 cidadãos (60 famílias), até ao ano de 2008.
Como já havia sido debatido num outro artigo (consulte aqui) esta medida, levada a cabe pela Presidente de Vila de Rei, é, e passo a citar o que escrevi na altura, “decididamente esta autarca preteriu a solução pensada a longo prazo em deferimento da solução fácil e inconsequente, os prejuízos daí inerentes serão assoladores”.
Caberá na cabeça de alguém que estes estrangeiros fariam por Vila de Rei, num ano, aquilo que as pessoas da terra tentam fazer há décadas?
Não existirão “filhos da terra” que quererão fazer as suas vidas nas vilas e aldeias que os viram nascer?
Não terão estes brasileiros chocado com os mesmos problemas que todos nós, residentes da zona do pinhal, chocamos? Falta de emprego digno, perspectivas futuras, bom nível de vida, remunerações aceitáveis, etc….
Decididamente estes brasileiros foram usados e humilhados. Quão não será a humilhação que um Ser sente ao ser trazido para uma terra, que nada oferece e tudo exturque, e sabendo que vai trabalhar para onde mais ninguém quer trabalhar e ganhar o que ninguém quer ganhar?! Terão subestimando as suas capacidades, será que por virem de um pais do chamado terceiro mundo, lhes terá sido passado um atestado de ignorância e de falta de ambição? Que convenceu, afinal, os mentores desta ideia de que estes brasileiros não veriam o mundo para alem de Vila de Rei?
Criem condições e empregos de valor, se querem desenvolver esta região à base do emprego mal remunerado só tendem a aumentar a cada vez mais deficitária curva do desenvolvimento.
Para acabarem com este fluxo migratório negativo, devem, desde já, dar prioridade aos “vossos”, e pensarem neles como a base do nosso futuro. Talvez abstracto, eu chamo-lhe sensato!