28 dezembro 2007

Pedroguense na RTPN

Reportagem sobre o Recreio Pedroguense (Pedrógão Grande) no programa Liga dos Últimos da RTPN (canal da tv por cabo)

Um pouco de humor não faz mal a ninguém :)

23 dezembro 2007

Boas Festas

BOAS FESTAS

SÃO OS DESEJOS DE TODA A EQUIPA DO TERTÚLIA

20 dezembro 2007

Tertúlia do Pinhal - FIM DE REGISTO OBRIGATÓRIO

Os administradores do Tertúlia do Pinhal vêm comunicar o fim da necessidade obrigatória de registo para comentar no Blog. Tomamos esta medida porque notámos um estrondoso decréscimo do número de comentários colocados no Blog.
Como o Tertúlia do Pinhal quer ser um Blog livre ao debate de ideias e opiniões, decidimos abrir novamente o blog a todos aqueles que queiram opinar de forma ordeira, construtiva e em consonância com as nossas regras de boa conduta (http://tertuliadopinhal.no.sapo.pt/regras_conduta.htm).

BOAS FESTAS

19 dezembro 2007

Figueiró dos Vinhos: PS deixou assembleia municipal sem quórum

Os eleitos do PS abandonaram a última AM onde se discutia o orçamento para 2008. Alegaram falta de informação sobre os documentos. “Uma vergonha” ripostou o PSD.

“O não envio ou o envio tardio da documentação aos membros da assembleia, impossibilitando assim uma análise atempada das importantes matérias constantes da ordem de trabalhos” foi a principal razão que levou os eleitos socialistas do concelho de Figueiró dos Vinhos, incluindo presidentes de juntas de freguesia, a abandonar, no passado dia 14, a sessão da assembleia municipal (AM), onde de discutia e votava o Orçamento e as Grandes Opções do Plano para 2008. Esta atitude provocou a quebra de quórum do órgão autárquico, obrigando a adiar as decisões.
A agravar ainda mais a tensão entre os dois partidos esteve, segundo o PS local, a alegada recusa da maioria laranja “em aceitar a participação de dois deputados em substituição dos ausentes”.
A versão da Comissão Política Concelhia do PSD dá conta de que “para colmatar os dois elementos que faltavam, o PS exigiu que excepcionalmente e ao arrepio do que está previsto na legislação autárquica, lhe fosse permitida a substituição dos deputados em falta por dois elementos suplentes, não os imediatamente a seguir, que também faltavam, mas por outros que ali compareceram sem qualquer aviso prévio”. Sem complacência o PSD concelhio considera, em comunicado, que “o que se passou na última assembleia municipal foi a maior vergonha que alguma vez atingiu o poder autárquico em Figueiró dos Vinhos”, acrescentando que este acto prejudicou “os interesses das populações que desejam que os projectos ali inscritos sejam aprovados em nome do progresso e desenvolvimento do nosso concelho”.
Os socialistas respondem que, na ocasião, houve uma “tentativa de impedimento da saída dos presidentes da junta eleitos pelo PS”, numa atitude que os leva a “culpabilizar a presidente da assembleia municipal de ter assumido uma atitude prepotente”.
Do lado da maioria, a Comissão Politica Concelhia do PSD de Figueiró dos Vinhos solidarizou-se com a presidente do órgão autárquico, “que tudo fez para evitar esta situação, pela posição tomada em prol da legalidade democrática”, pode ler-se no comunicado.

18 dezembro 2007

Tribunal de Contas chumba empréstimo de 1,5 milhões de euros à Câmara de Ansião

O Tribunal de Contas (TC) chumbou um empréstimo de 1,5 milhões de euros à Câmara de Ansião, por considerar que “consubstancia uma consolidação de passivos (...) aumentando indiscutivelmente o grau de endividamento líquido da autarquia”.
A Câmara de Ansião submeteu à fiscalização prévia do TC um contrato de abertura de crédito celebrado com o Banco Espírito Santo para um montante máximo de 1.500.000 euros, pelo prazo global de 15 anos, destinado a financiar 21 projectos de investimento.Segundo a autarquia, o empréstimo destinava-se a pagar dívidas a fornecedores decorrentes de obras, mas o valor assinalado como estando ainda em dívida em cada um dos investimentos é, em alguns casos, inferior ao consignado no empréstimo, segundo o acórdão de 4 de Dezembro do TC.
O município invoca que o empréstimo não aumenta o endividamento líquido e que as obras a liquidar com o produto do empréstimo estão executadas, transferindo a dívida a fornecedores/empreiteiros para dívida à banca. A autarquia conclui, assim, ser possível contrair o empréstimo, "não obstante a ausência de saldo de endividamento líquido".Mas o Tribunal de Contas diz que não e explica porquê: “um empréstimo, ou parte dele, ou se destina a financiar investimentos ou se destina a consolidar passivos, não podendo considerar-se as duas modalidades em simultâneo”.
A consolidação de passivos é feita no âmbito de empréstimos para saneamento ou reequilíbrio financeiro, consoante a situação da autarquia, “não correspondendo a modalidade adoptada no caso a nenhuma dessas hipóteses”, conclui o TC.As dívidas contraídas durante o ano em curso, como sucede relativamente à facturação realizada em 2007, "consubstanciam dívida de curto prazo que, por não ter sido satisfeita com recurso às receitas orçamentais do ano, se traduz num aumento do endividamento líquido do município”, lê-se no documento.
Os juízes acrescentam ainda que o financiamento bancário dos encargos ainda não vencidos no âmbito dos investimentos ainda em curso, como sucede em alguns casos referidos pela câmara, “não corresponde ao pagamento de passivos, aumentando indiscutivelmente o grau de endividamento da autarquia” e por isso a contratação deste empréstimo viola as normas legais de natureza financeira aplicadas aos municípios, determina o acórdão.
A análise do TC conclui que os dados fornecidos apontam para uma situação de desequilíbrio financeiro estrutural e para que, no final do presente ano, o município mantenha um “significativo excesso de endividamento líquido, podendo mesmo não cumprir a obrigação de redução imposta”, o que consubstanciaria “uma eventual infracção agravada”.

Excedeu endividamento

A autarquia excedeu os limites de endividamento líquido em 2006, sofrendo este ano a retenção de fundos do Orçamento de Estado e o TC apurou que o máximo de endividamento líquido permitido para 2007 seria de 7.326.814,95 euros.
A autarquia iniciou o ano de 2007 com um endividamento líquido de 13.240.342,34 euros e declarou em 19 de Outubro um saldo de 13.503.293,31 euros.
Os dados orçamentais e contabilísticos do processo evidenciam um total de dívida a fornecedores de mais de 10 milhões de euros, o que "corresponde a perto de 100 por cento da receita total de 2006", que foi de 10.863.400,73 euros, indica o tribunal.Os juízes decidiram recusar o visto a este contrato e determinar ao município que até 15 de Janeiro remeta à 1ª Secção do TC a informação necessária ao apuramento do endividamento líquido em 31 de Dezembro de 2007, para ser avaliada eventual responsabilidade financeira.


(fonte: diário de Leiria)

10 dezembro 2007

Sertanense passa à etapa seguinte da Taça de Portugal

O Sertanense e o Lagoa (equipa Algarvia) foram as duas únicas equipas sensação que no passado domingo trocaram as voltas dos seus adversários, teoricamente mais fortes.
O Portimonense (Liga de Honra) foi derrotado por 2-1. O Sertanense, única equipa da 3ª divisão actualmente em prova, junta-se assim ao leque das 30 equipas que passam à 5ª eleminatória da Taça de Portugal.
Agora, resta aguardar pelo sorteio da próxima ronda. As bolas rolam quarta-feira, a partir das 12.30 horas, na sede da Federação Portuguesa de Futebol.

09 dezembro 2007

Concelho de Pedrógão Grande lidera em licenciados

O Concelho de Pedrógão Grande é, segundo estudo publicado recentemente pelo Governo Civil de Leiria, o Concelho do Distrito com maior percentagem de licenciados (9.8%).
Pena este estudo não ter em conta a percentagem de licenciados que vivem actualmente no concelho, certamente seria das mais baixas do Distrito/País.

Dados dos restantes concelhos inseridos na região do pinhal
Alvaiázere 1º Ciclo ou inferior:38,4% Secundário Completo:16,7% Ensino Superior:4,6%

Ansião 1º Ciclo ou inferior:38,7% Secundário:20,2% Ensino Superior:7,6%

Castanheira de Pêra 1º Ciclo ou inferior:41,3% Secundário Completo:15,2% Ensino Superior:5,3%

Figueiró dos Vinhos 1º Ciclo ou inferior:39,9% Secundário Completo: 18,4% Ensino Superior:5,3%

Pedrógão Grande 1º Ciclo ou inferior:33,4% Secundário Completo:23,6% Ensino Superior:9,8%

Chegam-nos mail's

Transcrevemos de seguida o mail que nos foi enviado por Carlos Costa.

Então não sabiam como acabar com o Blog "Tertúlia do Pinhal"?
Não era necessário criar um registo obrigatório para dar "trabalho" e
desmotivar quem nele participava com mais ou menos "regras", bastava
fechá-lo ou informar os participantes que o mesmo iria ser desactivado.

Agora é o que se vê, poucas participações para não dizer nenhumas, mesmo os
temas colocados pela "administração", Novembro !!!!!! será que ainda não
houve mais?

(envie também os seus mail's para: tertuliadopinhal@gmail.com)

08 dezembro 2007

Chegam-nos mail's

Transcrevemos de seguida o mail que nos foi enviado por Carlos Gomes do site AregaOnline.


O site sobre Arega, AregaOnLine, comemora 10 anos de existência com um novo visual e uma nova atitude. Espero que gostem!

Para os que não sabem, o site começou em finais de 1997. Foi a inicial curiosidade por este, ainda novo, meio de comunicação que comecei este projecto. Hoje quem procurar Arega ou AregaOnLine nos maiores motores de busca da internet, o site de Arega estará na primeira página.
Embora com tempo limitado, o trabalho desenvolvido tem sido gratificante. O design tem sido sempre a parte mais difícil, pois é uma área que não tenho muita experiência. Por esse motivo é a única parte do site a que tive de recorrer a ajuda externa. Os acessos ao site têm, desde o seu inicio, sido sempre em tendência crescente. Como seria de esperar, são aqueles que vivem longe de Arega que mais acedem a site. São em média, nesta altura, 179 visitas por mês.

Nesta nova versão do site, fica uma porta aberta para uma maior participação no site.
Para evoluir o site precisa de mais dinamismo. Mas, ao logo destes anos tenho notado alguma resistência. Daí a sua evolução lenta. Projectos não faltam...

Assim, 10 anos depois o AregaOnLine continua com o seu objectivo primeiro:
- A divulgação de Arega e o contacto dos Areguenses em qualquer parte do mundo.

Agradeço a todos os que colaboram directa ou indirectamente, bem criticaram e visitaram o site.
Permitam-me, no entanto, um agradecimento especial, ao sr. Fernando Mendes no Brasil, ao Paulo Alcobia em Ferreira do Zêzere, ao Jormal O Castanheirense e à Rádio Vida Nova FM de Santiago da Guarda, Ansião. Bem hajam.

Sem vocês o AregaOnLine não teria chegado aqui. Obrigado!
Carlos Gomes
AregaOnLine
http://www.arega.pt.vu/

Sintonize a O.L.Arega netFM em http://olarega.pt.vu/ - Olá Arega!


(envie também os seus mail's para: tertuliadopinhal@gmail.com)

23 novembro 2007

Homem de Figueiró dos Vinhos faz greve de fome no parlamento por expulsão do filho ...




(Fonte: Sol)

Carlos Lopes contou que desceu até à rua, durante o debate na especialidade do Orçamento do Estado para 2008, para falar com o homem, por ser natural de Figueiró dos Vinhos, distrito de Leiria, onde se deu o episódio que motivou a greve de fome.
De acordo com o deputado eleito por Leiria, o homem, António Leitão, iniciou uma greve de fome em protesto pela expulsão do filho da Escola Secundária de Figueiró dos Vinhos, na sequência de desacatos que provocou na escola.
O socialista explicou que convenceu o homem a deixar a greve de fome informando-o sobre a possibilidade de apresentar recurso da expulsão do filho e de este ser apreciado com urgência.
«Perguntei-lhe se precisava de se alimentar ou de alguma coisa da minha parte. Ele disse que ia ao encontro de familiares que o vinham buscar, levou o que tinha no passeio e foi-se embora», relatou.
«Contactei a Direcção Regional de Educação do Centro (DREC), que me referiu que o manifestante podia fazer um recurso hierárquico, que seria apreciado com carácter de urgência, podendo a medida sancionatória da escola ser revista», referiu.
«Persuadi o manifestante a retirar-se com esta informação», acrescentou.

20 novembro 2007

C.M. Figueiró dos Vinhos Apresenta novo site

A Câmara Municipal De Figueiró dos Vinhos apresentou recentemente o seu reformulado site (http://www.cm-figueirodosvinhos.pt/). Uma página bastante completa, intuitiva, com um design moderno e apelativo. A XYLE foi a empresa responsável pelo desenvolvimento desta página, é de louvar, ainda por mais quando esta é uma empresa sedeada em Figueiró dos Vinhos.

REN - Linha de muita alta tensão passará na região

Os concelhos de Castanheira de Pêra, Pedrógão Grande e Figueiró dos Vinhos são os três concelhos da região contemplados com a passagem de uma linha de muito alta tensão. Segundo o jornal "Diário de Coimbra" esta linha não passará nas proximidades das populações.

Faço de seguida a transcrição da noticia publicada no jornal "Diário de Coimbra"

Está em consulta pública o projecto de implementação de uma linha de Muito Alta Tensão, ligando as subestações de Penela e de Tábua, em que foram colocados cuidados especiais na protecção das pessoas e, especialmente na fauna, com medidas de excepção para dois casais de aves protegidas nos Penedos de Góis

Um casal de “cegonha preta” e outro de “bufo real”, que nidificam nos Penedos de Góis, receberam atenção especial na execução do projecto de uma Linha de Muito Alta Tensão, de 220 kV (quilovolts), a erigir entre Penela e Tábua.
Trata-se de 66 quilómetros de linha, projectada para o meio da encosta, de forma a minimizar os impactos visuais, tendo, de acordo com o Estudo de Impacte Ambiental (EIA), poucos aspectos negativos para a paisagem, fauna, flora e pessoas.
O único senão, apesar de não ser considerado importante, em termos dos impactes, prende-se com quatro localidades, Vale Lameira, Roda Fundeira, Cabeçadas e Salgado, que estão localizadas a menos de 200 metros da linha.
De resto, depois de estudados vários traçados, tendo em conta as questões ambientais, isto de acordo com o descrito no EIA, a Rede Eléctrica Nacional (REN) optou por um traçado que evita zonas habitacionais e sensíveis ao nível dos ecossistemas.
Projectada para o escoamento da energia produzida nos sistemas eólicos existentes na região, a linha tem também como finalidade contribuir para o descongestionamento das duas linhas que ligam o Marco dos Pereiros a Tábua.
Em 66 quilómetros, ligando a subestação de Penela, já em funcionamento, à estrutura semelhante que está a ser construída em Tábua, vão ser implantados 170 postes metálicos, sendo que, apenas um ocupará área pertencente à regressa Ecológica Nacional.
O traçado escolhido passa por seis concelhos, atravessando as freguesias de São João da Pesqueira, Espariz, Pinheiro de Côja e Meda de Mouros (Tábua); Côja, Folques, Arganil e Celavisa (Arganil); Castanheira de Pêra (Castanheira de Pêra); Pedrógão Grande e Vila Facaia (Pedrógão Grande); Campelo e Aguda (Figueiró dos Vinhos); Cumeeira e S. Miguel (Penela).
Na conclusão final do EIA, que está em consulta pública, na autarquia de Tábua e na Direcção-Geral de Energia e Geologia - por um prazo de 15 dias, a contar da publicação em Diário da República, a 13 de Novembro – verifica-se que «não se prevêem impactes negativos significativos sobre a generalidade dos descritores ambientais, nomeadamente clima, recursos hídricos, qualidade da água e qualidade do ar».
O estudo, realizado pela “ARQPAIS, Consultores de Arquitectura Paisagista e Ambiente, Lda”, refere a instalação do sistema “Bird Flight Diverter”, ou “Espanta Pássaros”, «nos cabos de guarda, entre os apoios (postes) 76 e 101, tendo em conta a presença de um casal de cegonha-preta e outro de bufo real nos Penedos de Góis, a cerca de três km da linha», frisando ainda que os vãos que atravessam matos e carvalhais também devem ser sinalizados.

Situações salvaguardadas

É feita também referência à proximidade de duas pedreiras, em Pinheiro de Coja e Coja, situação em que em que não se verifica, «contudo, qualquer tipo de afectação, cumprindo os limites de protecção legais».
Também no caso nas quatro povoações que são bordejadas pela linha de muito alta tensão (Vale Lameira, Roda Fundeira, Cabeçadas e Salgado), o estudo afirma que, tendo em conta as previsões, apesar de poderem ser afectadas pelo barulho das máquinas na fase de construção, em exploração, terão valores de ruído inferiores aos estipulados pela lei. Ainda assim, durante a implementação da linha, foi estipulado que os trabalho só poderão realizar-se entre as 8h00 e as 20h00.
Os resíduos provenientes da fase de obra serão alvo da metodologia de gestão adoptada pela REN, sendo concentrados no Marco dos Pereiros, antes de serem transportados para processamento e reciclagem.
A linha de Muito Alta Tensão Penela-Tábua percorrerá uma região onde existem áreas sensíveis da Rede Natura 2000, como a Serra da Lousã, Serra de Sicó e complexo do Açor, mas acaba por não atravessar nenhuma destas zonas.
Foi identificado, também, o risco de colisão para algumas aves planadoras, como o milhafre-preto, águia-cobreira e águia Bonelli, entre outras, não havendo contudo qualquer sugestão de que possam haver colónias de morcegos na zona, uma vez que não foram descobertos abrigos numa prospecção efectuada para a realização do estudo.

(Fonte: Diário de Coimbra)

13 novembro 2007

Chegam-nos mail's

Transcrevemos de seguida o mail que nos foi enviado pela Casa de Cultura e Recreio de Vila Facaia (Pedrógão Grande).


Caros Amigos,
a Casa de Cultura e Recreio de Vila Facaia (Pedrógão Grande) tem agendado para os próximos dias 24 e 25 de Novembro de 2007 um Festival de Tunas e Folclore. Este festival tem dois objectivos distintos, mas amplamente conciliáveis. Ao inserirmos este festival no dia da Feira Anual de Santa Catarina, tentamos aproveitar a enorme massa humana que nesse fim-de-semana visita o nosso Concelho, dando assim a oportunidade de dar a conhecer a todos os que nos visitam um pouco mais dos costumes e tradições da nossa região. Contudo não somos insensíveis aos problemas sociais que afectam a nossa região, e o abandono escolar (antes do 9º ano de escolaridade) é certamente um dos mais angustiantes, não só a nível regional (a rondar os 50%) como a nível nacional (40% face aos 15% UE a 25)

"As políticas de combate ao abandono escolar não estão a funcionar. Em 2006, Portugal não só não conseguiu reduzir essa estatística (...) a percentagem de jovens que saíram precocemente da escola e cujo nível de estudos não ultrapassa o 9º ano de escolaridade subiu de 38,6%, em 2005, para 39,2% em 2006, contra os 15.1% da UE a 25"Fonte: Diário de Noticias

Assim, ao promovermos este evento estamos também a divulgar um pouco da cultura académica junto dos jovens da nossa região (pinhal interior norte). Tentamos assim dar-lhes a conhecer todo o espírito e magia que envolve a cultura académica. Pensamos que é com iniciativas como esta que possamos dar os pequenos passos que necessitamos para conseguir travar de uma vez por todas a alarmante taxa de abandono escolar que nos atormenta. Estes estímulos apesar de pequenos são bastante pertinentes, não estivéssemos nós inseridos numa das zonas com a mais alta taxa de abandono escolar do país.
P.S.: Agradecemos que façam boa comunicação deste mail.

Atentamente

(envie também os seus mail's para: tertuliadopinhal@gmail.com)

02 novembro 2007

COMUNICADO: A partir de Hoje só poderá comentar no Tertúlia do Pinhal se estiver registado

A equipa do TERTÚLIAdoPINHAL vem por este meio comunicar que a partir de agora só os membros registados no Blogger poderão escrever comentários no TERTÚLIAdoPINHAL.

Tomámos esta medida para tentar combater de uma vez por todas a critica destrutiva e infundada que muitas vezes nos “bombardeia”.

Agradecemos a atenção de todos.

PODE REGISTAR-SE EM: https://www.blogger.com/signup.g

Atentamente:
A equipa do Tertúlia do Pinhal

30 outubro 2007

Castanheira de Pêra com a maior taxa de desempregados do distrito

Segundo dados recentemente publicados pelo Governo Civil de Leiria, o concelho de Castanheira de Pêra é o que apresenta a maior taxa de desempregados do distrito. Estes valores referem-se ao mês de Agosto de 2007.

1º- Castanheira de Pêra: 7,2%
2º- Pedrógão Grande: 6,8%
3º- Peniche: 6,8%
4º- Nazaré: 6,7%
5º- Caldas da Rainha: 6,6%
6º- Bombarral: 5,8%
7º- Figueiró dos Vinhos: 5,7%
7º- Óbidos: 5,7%
8º- Marinha Grande: 5%
9º- Alcobaça: 4,6%
10º- Ansião: 4,1%
11º- Porto de Mós: 3,4%
12º- Leiria: 3,2%
13º- Batalha: 2,9%
14º- Alvaiázere: 2,8%
15º- Pombal: 2,7%

22 outubro 2007

PIDDAC 2008

O governo anda a esmerar-se no que a investimento público na nossa região diz respeito. Sinónimo disso é a cada vez maior qualidade de vida da nossa população, se não vejamos, fecham-se hospitais, fecham-se urgências, fecham-se escolas, fecham-se serviços públicos, e ainda se têm a audácia de dizer que o IRS e IRC para as regiões do interior será reduzido em 2008!

Bem, ironias e constatações demagogas à parte, foi apresentado recentemente o orçamento de estado para 2008 e com ele o Programa de Investimento e Despesas de Desenvolvimento da Administração Central, vulgo PIDDAC 2008. São apresentados de seguida dois ranking's (se assim lhes podemos chamar) onde é apresentado o valor atribuído a cada concelho/distrito ao abrigo deste programa.

Ranking Regional
1- Sertã € 318.000
2- Vila de Rei € 265.638
3- Alvaiázere € 11.573
4- Figueiró dos Vinhos € 2.296
5- Pedrógão Grande € 1.459
6- Ansião € 0
6- Castanheira de Pêra € 0
6- Proença-a-Nova € 0

Ranking Nacional (distritos)
1- Lisboa (480,171 milhões)
2- Porto (282,526 milhões)
3- Coimbra (140,457 milhões)
4- Faro (95,225 milhões)
5- Setúbal (93,865 milhões)
6- Beja (92,997 milhões)
7- Évora (71,699 milhões)
8- Aveiro (63,581 milhões)
9- Braga
(62,284 milhões)
10- Castelo Branco (62,131 milhões)
11- Guarda (57,890 milhões)
12- Viseu (54,652 milhões)
13- Leiria (52,072 milhões)
14- Vila Real (51,957 milhões)
15- Santarém (48,428 milhões)
16- Bragança (45,135 milhões)
17- Portalegre (45,328 milhões)
18- Viana do Castelo (27,988 milhões)

11 outubro 2007

ACTUALIZAÇÃO - Dança de cadeiras em Pedrógão Grande

Contrariando o que se pensaria ser um dado adquirido, José Miguel Barão não avançou para a Vice-presidência da Câmara Pedroguense. António José Figueira Domingues foi empossado vereador ocupando assim o lugar deixado em aberto por Eduardo Luís. Nenhum destes vereadores (António Domingues e José Barão) está na vereação a tempo inteiro, pelo que o autor deste artigo perspectiva, para breve, uma nova "aquisição" para a equipa de João Marques.

29 setembro 2007

Dança de cadeiras em Pedrógão Grande

Eduardo Jorge Henriques Luís (PSD) sai do cargo de vice-presidente da autarquia Pedroguense, cargo que desempenhava desde as últimas eleições autárquicas, a Outubro de 2005, para o seu lugar vai o até então vereador José Miguel Barão (PSD).

Eduardo Luís deixa assim todas as funções de vereação que ocupava na Câmara Pedroguense.

27 setembro 2007

Poder de Compra na região é dos mais baixos a nivel nacional

Segundo estudo divulgado recentemente pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), o poder de compra ‘per capita’ na nossa região é muito inferior à média nacional (100).
O estudo, feito com base em informação relativa aos anos 2004 e 2005, é revelador das assimetrias de um país fiel à velha definição: Portugal é Lisboa, o resto pouco mais parece ser do que paisagem. Na região da capital, o índice do poder de compra é de 137,3, seguido do Algarve, com 113, as duas únicas acima da linha de água. Na Madeira a média é 96,6, no Alentejo 85,6, no Norte 85,5, no Centro 83,9 e nos Açores 81,7.
Por cá é o concelho de Pedrógão Grande que apresenta o mais baixo valor de poder de compra ‘per capita’, quase metade da média nacional. Ansião, com o seu indicador a rodar os 64, consegue ser Rei de um reinado utópico .

1- Ansião (64.69)
2- Castanheira de Pêra (61.62)
3- Alvaiázere (60.26)
4- Sertã (58.12)
5- Vila de Rei (57.01)
6- Proença-a-Nova (56.53)
7- Figueiró dos Vinhos (55.51)
8-Pedrógão Grande (54.41)

26 setembro 2007

Figueiró dos Vinhos deverá receber 4 milhões euros / ano por contrapartida nas eólicas

O presidente do Município de Figueiró dos Vinhos, Rui Silva, estima que a autarquia venha a arrecadar cerca de quatro milhões de euros por ano, pagos pela empresa que vai instalar o parque eólico no concelho.
A autarquia de Figueiró dos Vinhos vai aprovar na próxima semana um projecto apresentado pela empresa Enersis que prevê a instalação de 11 aerogeradores capazes de produzir 50 megawatt/hora de energia eléctrica, mais do que a vizinha Barragem da Bouçã, construída em 1955 aproveitando as águas do rio Zêzere. O empreendimento vai nascer na continuação do Parque Eólico do Trevim, na Ortigosa, Serra da Lousã, mas utilizando um tipo de torres de geração de energia mais avançado tecnologicamente do que as suas “irmãs” instaladas há cerca de um ano. Isso permitirá uma mais capacidade de produção e, consequentemente, ganhos financeiros mais elevados para o município, que receberá o equivalente a 2,5 por cento da energia obtida através do vento. Rui Silva mostra–se satisfeito por o concelho que lidera ter sido escolhido para receber este empreendimento uma vez que os cerca de quatro milhões de euros de renda anual quase duplicam a verba transferida em cada ano pelo poder central, através do Fundo de Equilíbrio Financeiro, o famigerado FEF.
As torres serão alinhadas no topo de um monte situado na freguesia de Campelo, autarquia local que também deverá ser contemplada com contrapartidas, tal como a respectiva Comissão de Compartes dos Baldios. As difíceis negociações da Enersis com estes parceiros, e entre eles próprios, é a única aresta que falta limar para que as máquinas possam iniciar a instalação dos aerogeradores, tal como a construção do necessário edifício de comando técnico.
Depois de obtidas todas as autorizações e licenças, o consórcio construtor deverá começar as obras até final do ano.
Ainda esta semana o ministro da Economia, Manuel Pinho, disse que “não há tempo a perder no aproveitamento dos recursos energéticos do país”, por causa do aumento do preço do crude e da necessidade de redução das emissões de gases. “Estamos a fazer a maior aposta de sempre nas energias renováveis”, declarou Manuel Pinho, na assinatura do contrato da Fase B das Eólicas. O ministro destacou que, “nos últimos dois anos, a potência eólica aumentou quatro vezes”, o maior aumento entre os países da União Europeia.

(por: diário as beiras)

25 setembro 2007

C.M. Pedrógão Grande apresenta site na Net

Foi recentemente activada a página oficial da Câmara Municipal de Pedrógão Grande. Pode consulta-la em www.cm-pedrogaogrande.pt
Um site que ganha pela imensa quantidade de conteúdos e informações que disponibiliza, peca pelo fraco grafismo.

20 setembro 2007

Homem residente em Sobreiro (Pedrógão Grande) acusado por ameaças de morte

Um homem de 70 anos é acusado de ter ameaçado de morte com uma roçadoura duas vizinhas em Sobreiro, Pedrógão Grande, devido a desavenças por causa de um terreno.
Uma das queixosas é a condessa Annabelle de La Panouse, uma cidadã americana de 65 anos, dona de uma propriedade adquirida a em Abril. O terreno confronta com um pinhal pertencente ao alegado agressor, António Júnior, que utilizou parte do terreno como passagem durante vários anos e considera-se seu dono.
Na manhã de quarta-feira, quando começaram os trabalhos de terraplanagem na propriedade, António Júnior “perdeu a cabeça” e “tentou impedir o acesso empunhando um enorme e grosso pau”, contou ontem a condessa, que afirma ter sido agredida, assim como a sua assistente, Ana Marques, de 44 anos.
Após alguma confusão, o homem regressou a casa. Mas “voltou à carga” depois do almoço e, “entre gritos e insultos”, ameaçou as duas vizinhas e avançou sobre Annabelle de La Panouse “empunhando uma roçadoura e dizendo que a matava”, recorda Ana Marques.
A “arma” ainda atingiu a máquina fotográfica com a qual a americana registou o momento da alegada agressão. Segundo a condessa, há vários meses que o homem “insulta todas as pessoas que por ali passam” desde “colaboradores, a funcionários e até mesmo os topógrafos” que fizeram o levantamento do terreno.
Annabelle diz que ela e a sua ssistente são apelidadas “com todos os termos mais insultuosos e vulgares possíveis, de cariz marcadamente sexual e difamante”. Segundo a condessa, o vizinho também “ameaça e difama todas as mulheres que trabalham” na propriedade que adquiriu.
A condessa – que pretende desenvolver um projecto turístico na localidade – e a sua assistente apresentaram queixa na GNR de Pedrógão Grande por ameaça, difamação, ataque com arma branca e ainda assédio sexual. Ambas pretendem ser indemnizadas e entregar o valor que vierem a receber a instituições de solidariedade social.
Na aldeia, António Júnior – com quem o CM não consegui falar ontem – é conhecido por ter conflitos com muitos vizinhos e por ser uma “pessoa difícil”.
“Não pretendemos tirar-lhe a passagem mas queremos que ele respeite as pessoas e que se acalme”, justifica Ana Marques, explicando que se trata de uma “pessoa problemática e agressiva”.

(por: Correio da Manhã)

10 setembro 2007

O caso dos McCan – Round 2

É a segunda vez que escrevo sobre um assunto que sinceramente nunca me atraiu grande simpatia.
É interessante ver o quão patética e ridícula consegue por vezes ser a nossa sociedade.
Façamos então uma breve retrospectiva sobre todo este caso.
O Desaparecimento: A 3 de Maio de 2007 desaparece do lar dos seus pais Madeleine McCan.
A Euforia: Como se de um acontecimento excepcionalmente único se tratasse dá-se uma demasiada importância a todo este caso.
A Genialidade: Os pais de Madeleine são considerados uns verdadeiros génios, conseguem engendrar diariamente uma qualquer situação que os faz ter “direito de antena” diariamente em todos os jornais televisivos e escritos do mundo, a mensagem “Find Madeline” e a fotografia daquela rapariga loura de olhos azuis fica na consciência de todos.
A teoria da conspiração: Aparece de tudo um pouco, desde a comparação com o caso de Natasha Kampus (a rapariga que depois de raptada durante 8 anos e meio conseguiu fugir da casa do seu raptor), até à mais recente de todas, que foram os pais de Madeline que a mataram.
Obra do diabo: Pois é, a fama tem destas coisas, vai-se de santo a diabo em menos de 4 meses. Foi só a Policia Judiciária constituir arguídos os McCan para toda a opinião pública que anteriormente os proclamava começar a apelida-los de macabros, assassinos, demónios, … bem, todo um conjunto de adjectivos que ficam sempre bem pronunciar na televisão.
Sinceramente este povo as vezes não tem cura, não terão o mínimo de bom senso que lhes permita observar este caso com a dose de sensacionalismo que lhe é prescritível?! Já pensaram nos efeitos colaterais que tudo isto pode causar? E os outros dois filhos do casal não terão noção do que se está a passar? Vale tudo aos jornais para conseguir vender? Porque não esperar calma e serenamente pelo desenrolar das investigações?
A verdade é esta, o preço da fama tem destas coisas.
Vai dar um bom filme este caso.

31 agosto 2007

GNR com mega operação em Pedrógão Grande, Sertã, Castanheira de Pêra e Figueiró dos Vinhos

A GNR anunciou hoje a apreensão de uma grande quantidade de munições e ainda de armas, aparelhos áudio-visuais, material informático e telemóveis no âmbito de 11 buscas realizadas nos distritos de Castelo Branco e Leiria, noticia a Lusa.

A operação, conduzida pelo Núcleo de Investigação Criminal da Sertã, incidiu em residências, cafés e bombas de combustível situadas neste concelho e ainda nos municípios de Figueiró dos Vinhos, Pedrógão Grande e Castanheira de Pêra (Leiria).

Segundo uma fonte da GNR de Coimbra, no âmbito da operação, que ainda se encontra em curso, foram detidos três homens, com idades compreendidas entre os 29 e os 37 anos, por posse de arma proibida.

Além de 562 munições de calibre 0.22, foram apreendidas 31 munições de calibre indeterminado e 11 de calibre 6.35. As buscas, desenvolvidas entre as 07:00 e as 10:30 de hoje, levaram também à apreensão de duas pistolas 6.35, uma pistola de alarme, uma caçadeira e uma espingarda de fabrico artesanal.

Computadores, televisões, DVDs, CDs, telemóveis, máquinas fotográficas, ferramentas eléctricas e material informático foram também apreendidos nas buscas, segundo os dados provisórios facultados pela GNR.

(por: portugalDiário)

20 agosto 2007

Centro de Saúde de Pedrógão Grande com falta de médicos

É no mínimo incrédulo, mas cada vez mais comum neste País que nos rodeia, na passada terça-feira, pelo menos duas doentes não foram atendidas por falta de médicos no centro de saúde de Pedrógão Grande, a justificação é simples, a falta de clínicos de serviço deve-se ao facto de estes se encontrarem de férias.
Uma das utentes veio mesmo a falecer a caminho do hospital de Nossa Senhora da Guia, em Avelar (Ansião), o seu filho não responsabiliza directamente a falta de médicos pelo caso. "Eu não estou a dizer que a minha mãe se ia salvar", mas aquilo "é uma casa que está aberta e induz as pessoas em erro". "Assim, mais valia que estivesse fechada", afirmou Vítor Cravo, filho da idosa de 75 anos que faleceu na tarde de terça-feira.
"Faltavam 20 minutos para as 14H00" e a "funcionária [do Centro de Saúde] disse-me que não havia médico" e "eu tive de levar a minha mãe com bastantes problemas de coração durante uma série de quilómetros até Avelar", desabafou.
Situação semelhante enfrentou João Henriques, que levou a mulher com febre ao Centro de Saúde de Pedrógão Grande, sem obter a necessária assistência.
"Ela tinha dores e febre, mas a funcionária disse para eu a levar para a Sertã ou para Avelar", explicou João Henriques.

O director do Centro de Saúde de Pedrógão Grande, Carlos David, admitiu que existem muitas dificuldades em assegurar o funcionamento diurno dos serviços durante o Verão. "As pessoas têm razão em reclamar", mas "não posso fazer nada. Eu até adiei a minha reforma porque, se me vou embora, fecham-se as extensões" existentes no concelho, desabafou Carlos David.
"Temos um Centro de Saúde com duas extensões e três médicos para mais de cinco mil utentes", pelo que "há dias em que se pode falhar à tarde", principalmente no "período de férias", explicou o director da instituição.
Mesmo assim, acrescentou que terça-feira "foi o único dia da semana" em que "tínhamos falta de médicos", salientou Carlos David.
Já para João Marques, presidente da Câmara de Pedrógão Grande e responsável pelos bombeiros locais, a falta de médicos é um "problema antigo", que se agrava em tempo de férias."No ano passado, a Administração Regional de Saúde ainda colocou mais um médico no Verão, mas este ano não trouxe ninguém", lamentou João Marques, que reclama - em conjunto com os restantes concelhos do norte do distrito de Leiria -, a criação de um serviço de atendimento permanente em Avelar, que sirva Ansião, Alvaiázere, Figueiró dos Vinhos, Pedrógão Grande e Castanheira de Pêra, concelhos do Norte do distrito de Leiria.

(com: diário as beiras)

Artigo Livre - Oleiros

Este artigo é de tema livre e serve para comentar todos os temas que tenham a ver com o concelho de OLEIROS.

12 agosto 2007

Chegam-nos Mail's - Carta Aberta ao Sr. Presidente da Câmara de Castanheira de Pêra

Transcrevemos de seguida o e-mail que o leitor Luis Gouveia nos enviou. Envie-nos também os seus mail's para: tertuliadopinhal@gmail.com


Exmº Senhor Presidente da Câmara de Castanheira de Pera
Tive oportunidade visitar pela 1ª vez o empreendimento Praia das Rocas e gostaria de fazer os seguintes comentários :
Parabens pela ideia e projecto " Praia das Rocas " um concelho do interior a necessitar de investimentos e de ideias novas para revitalizar o concelho e a necessitar de criar condições para que os seus municipes se sintam bem na sua terra e ao mesmo tempo criar condições para que este projecto seja conhecido e reconhecido e permita chamar gente de fora com tudo o que isso implica , restauração , hoteis , movimento , conhecimento .
Contudo tive oportunidade de sentir algumas falhas que podem pôr em causa todo este projecto :
- Limpeza das águas
-Limpeza de restaurante ( A ASAE FECHARIA ESTE ESTABELECIMENTO DE IMEDIATO COM FALTAS DE CONDIÇÕES E HIGIENE ).
-Azulejos dos sanitários que não tem protecção antiaderente e grande numero de acidentes por mim observados .
Entrada de piscina sem antiaderente ( eu tive queda gravissima , prontamente socorrido por funcionário , bem intencionado mas sem condições de apoio ).
- Falta de elemento de saude ( médico/ enfermeiro ou outro) com conhecimentos que permitam uma 1ª avaliação) .
Os meus cumprimentos e desejos que estes reparos sejam tidos em conta para evitar problemas mais sérios e que serão da responsabilidade da entidade gestora

Luis Gouveia


(envie também os seus mail's para: tertuliadopinhal@gmail.com)

11 agosto 2007

Empresa Canadiana procura OURO em Vila de Rei

A autarquia de Vila de Rei denuncia a empresa canadiana Redcorp Ventures, por fazer pros- pecções de ouro no seu território sem seu conhecimento e aprovação.

Rita Pereira, a arqueóloga do município, disse à Lusa que "esta sempre foi uma terra que prosperou, desde os tempos dos romanos, pelos seus minérios, especialmente pelas minas de ouro. Era uma terra inóspita que só trazia gente porque a exploração mineira gerava interesse". Segundo disse, "não é de admirar que com as novas tecnologias se possa fazer um outro aproveitamento na extracção dos nossos minérios mas a Redcorp vai ter de justificar as informações que apresentam no seu site oficial onde chegam ao ponto de apresentar os locais de recolha - Estevais, Milreu, Lousa e Ribeiro - bem como os valores percentuais do seu teor aurífero".
Rita Pereira explicou à Lusa que "segundo deliberação camarária, aprovada por unanimidade em reunião de câmara, o requerente de uma licença de pesquisa deve apresentar (..) à entidade licenciadora (...) certidão de parecer favorável, como está referido no artigo 9º do diploma". Segundo a arqueóloga, "até ao momento não deu entrada nos serviços desta autarquia qualquer pedido de pesquisa e licenciamento da mesma pelo que os números apresentados no site oficial da empresa só podem ser fruto de uma pesquisa efectiva no terreno que não nos foi comunicada, o que origina uma falta grave".

Empresa desdramatiza
Rui Alverca, geólogo da empresa canadiana, confirmou, em declarações à Agência Lusa, que "foram seleccionados alguns alvos em Vila de Rei que podem originar abertura de trincheiras uma vez que os primeiros indicadores deram positivo em algumas zonas". O geólogo desdramatizou, no entanto, o que chamou de "cenário abusivo de exploração do território" ao dizer que "aquilo que fizemos até agora qualquer pessoa podia fazer pois só recolhemos amostras em apenas uma semana de trabalho de garimpo".
A empresa mineira Redcorps Ventures, com sede no Canadá, assinou um acordo com o Governo português no início de 2006, válido até Março de 2008, ficando com a concessão de exploração de uma área de 727 Km2 na zona centro do país, a que chamaram "Propriedade Vila de Rei", abrangendo os concelhos de Abrantes, Alvaiázere, Ansião, Ferreira do Zêzere, Figueiró dos Vinhos, Mação, Pedrógão Grande, Penela, Sardoal, Sertã, Tomar e Vila de Rei. A zona foi escolhida pelas fortes possibilidades de ali existirem dois importantes depósitos de ouro e prata, confirmadas por prospecções preliminares da empresa e do Instituto Geológico e Mineiro de Portugal.

Estado perdeu
privilégios sobre jazidas
O interesse da Redcorp na região surge numa altura em que, ao contrário do que acontecia até agora, o Estado já não tem privilégio sobre as jazidas encontradas, nem exige ser sócio maioritário das explorações mineiras, o que se torna mais atractivo para as grandes multinacionais. Mas também porque as cotações dos minérios subiram em flecha nos últimos anos, depois de terem atingido valores mínimos históricos na década de 90.
Fonte do Departamento de Prospecção de Minerais Metálicos do Instituto Nacional de Engenharia, Tecnologia e Inovação (INETI) disse à Lusa que "uma onça de ouro valia 250 dólares em 2002 e hoje vale mais de 700. Com custos de exploração a rondar os 220 dólares, tudo o resto é lucro". O plano de trabalhos previstos até ao final de 2007, segundo se pode ler no site oficial da empresa canadiana, prevê perfurações em vários locais, até 600 metros de profundidade, representando um investimento de 110 mil euros.
Dois geólogos estão a recolher amostras para análise e a mapear a zona, incidindo sobretudo na região de Minderios (parte sul do concelho de Vila de Rei), onde as amostras recolhidas em vários veios de quartzo revelaram valores entre 2,5 e 11,6 gramas de ouro por tonelada. Segundo disse à Lusa Ricardo Aires, vice-presidente da autarquia, "importante era que, dois mil anos depois dos romanos, as novas minas de ouro de Vila de Rei criassem postos de trabalho e atraíssem turistas". Algo que, segundo o autarca, "valeria ouro para o futuro destas gentes".

(por: asbeirasonline)

09 agosto 2007

Praia das Rocas não faz parte das zonas balneares oficiais, publicada hoje em Diário da República.

É no mínimo estranho mas verdade, a praia fluvial das Rocas, em Castanheira de Pêra, não faz parte, pelo segundo ano consecutivo, da lista oficial de zonas balneares publicada hoje em Diário da República, pelo Ministério do Ambiente e Defesa.
Mais estranho é constatar que esta lista é publicada só em Agosto (a meio da época balnear) e que constam nela 3 praias interditas a banhos (por má qualidade das águas) .

A lista de praias classificadas pretende dar a conhecer as zonas «que apresentam as características adequadas à prática balnear», já que existem muitos outros espaços utilizados para banhos que não reúnem as condições necessárias.

Os concelhos de Vila de Rei e Proença-a-Nova, com três praias cada, são os locais com mais zonas balneares interiores classificadas.

Parque industrial dos 3 concelhos vai mesmo arrancar

Os concelhos de Castanheira de Pera, Pedrógão Grande e Figueiró dos Vinhos, e em sintonia com aquilo que o Tertúlia do Pinhal já tinha adiantado, vão construir um parque industrial intermunicipal que atraia investimento e possa inverter a desertificação da zona, revelaram ontem os responsáveis autárquicos destes 3 concelhos. “Todos os anos, a região perde os mais jovens que aqui não encontram emprego”, afirmou Rui Silva, presidente da Câmara de Figueiró dos Vinhos e um dos entusiastas deste projecto, que acaba com rivalidades locais e visa o desenvolvimento integrado do norte do distrito. O novo parque ficará localizado junto à localidade Barraca do Salvador, perto do nó do IC8, no limite dos concelhos de Castanheira de Pêra, Figueiró dos Vinhos e Pedrógão Grande. “Temos de impedir a saída dos jovens daqui. Eles vão para fora estudar e depois já não voltam porque não há emprego”, salientou o autarca de Figueiró dos Vinhos. O novo espaço, cuja candidatura será apresentada ao Quadro de Referência Estratégica Nacional (QREN), vai permitir a fixação de empresas numa “grande zona industrial” servida por “excelentes acessibilidades”, já que se localiza junto ao IC8, uma via que une o litoral português a Espanha.
A maioria dos terrenos que integrarão o novo parque pertencem a Figueiró dos Vinhos, mas Rui Silva garante que a gestão será “solidária e intermunicipal”. “Só juntando as forças de todos é que podemos contrariar a desertificação”, disse. Opinião semelhante tem João Marques, de Pedrógão Grande, salientando que já está a ser feito o cadastro dos terrenos que farão parte do parque. O objectivo é cativar “empresas que empreguem gente nova”, de modo a combater o envelhecimento da população, disse o autarca.

08 agosto 2007

Série Juvenil "Morangos Com Açucar" grava em Castanheira de Pêra

Segundo o Blog "castanheira de pêra em noticias", serão feitas gravações para a série juvenil da TVI, Morangos Com Açucar, nos próximos dias 9, 10 e 11 de Agosto em Castanheira de Pêra.
Praia das Rocas, Poço Corga e Santo António das Neves são os 3 locais onde se desenrolarão as gravações.
Mais uma excelente forma de divulgação para o concelho de Castanheira de Pêra.

07 agosto 2007

Albufeira do Cabril é perigosa para banhistas

As praias fluviais não são todas iguais e em muitas escondem-se perigos que nem sempre são conhecidos dos banhistas que optam por alguns espaços sem vigilância, como a barragem do Cabril, em Pedrógão Grande.
A praia foi concessionada no ano passado mas este ano a autarquia não arranjou privados para investir no espaço pelo que a piscina fluvial e a praia, junto à barragem, estão sem qualquer tipo de protecção.
"Eu gosto de trazer cá os meus netos porque é sossegado e a água é calma", explicou Maria do Rosário, moradora no concelho vizinho da Sertã que nem sequer se apercebeu que não existia qualquer vigilância.
"Eu gosto mais dos rios porque o mar aqui na zona é muito perigoso e é um bocado longe", desabafou a reformada ao aplicar protector solar nos dois netos que estão à sua guarda enquanto a filha trabalha.
Mas apesar desta confiança, muitos consideram que a praia não é segura.
António Santos, um jovem morador em Pedrógão que usa aquela zona como local para atracar a sua moto de água, é um deles.
"As pessoas não sabem os riscos que correm. Aqui há correntes e os garotos muitas vezes aventuram-se demais", disse António Santos que lamenta a falta de vigilância num espaço que poderia ser "muito bem aproveitado".
"A água é limpa e a encosta não é a pique", salientou este jovem estudante universitário.
Contudo, apesar dos esforços em concessionar a praia, a autarquia de Pedrógão Grande não conseguiu encontrar interessados nem sequer nadadores-salvadores.
"Eu ainda quero lá fazer uma praia mas como não está classificada ainda não é considerada zona balnear", afirmou João Marques, presidente da Câmara de Pedrógão Grande, que aponta a falta de jovens interessados em vigiar as praias fluviais.
"Isto é um drama: abrem-se cursos de nadador-salvador e ninguém aparece", explicou.
E depois o gosto pelo risco faz da albufeira um espaço imenso de testes de mergulho e de praias fluviais, como sucede com o vizinho Moinho das Freiras, já na Sertã, um local onde as autoridades têm cartazes a proibir banhos mas que os populares não respeitam.
"Há sempre lá gente", disse uma mulher à Agência Lusa que cortava um pouco de mato para o gado à beira da estrada.
A poucos quilómetros de Pedrógão Grande, existem também casos de sucesso e de segurança em praias fluviais.
A praia do Mosteiro, no limite do concelho com Castanheira de Pêra, é um pequeno oásis até porque o espaço verde em torno do da ribeira calcetada no leito para permitir mais segurança, tem sempre um número regular de banhistas, vigiados por nadadores-salvadores.
"Temos de ter um pouco mais de cuidado por causa dos garotos que se aventuram demais e esquecem-se que nadar em água doce não é o mesmo que nadar no mar", disse José Carlos, um dos jovens que aproveita algumas horas para vigiar aquela pequena estância fluvial.
Mais a norte, o concelho de Castanheira de Pêra é um "pequeno Algarve" para o interior dos distritos de Leiria e de Coimbra, com a sua já famosa piscina com ondas artificiais e que só em 2006 já tiveram perto de 200 mil visitantes.
Para um concelho que parecia condenado à extinção com o fim da indústria têxtil, a Praia das Rocas foi uma panaceia para todos os males da interioridade.
"Isto está sempre cheio e isso é que é o problema. Porque temos de estar com muita atenção" já que quando "as ondas são feitas há sempre uns 'doidos' que vão para onde não devem", afirmou um dos nadadores-salvadores da praia, um espaço que está a servir de âncora para a requalificação do concelho como um destino turístico preferencial.
"Os pais pensam que os rios são mais seguros e isso é verdade. Mas é preciso que haja muito cuidado porque os miúdos arriscam sempre", acrescentou.
Opinião diferente tem Carlos Santiago, que veio da Figueira da Foz para estar na Praia das Rocas com os dois filhos menores.
"Eu aqui estou descansado. Posso ir beber uma cerveja à esplanada que os meus ficam calmos a chapinhar na água durante horas", disse, resumindo assim o sentimento de despreocupação que muitos pais têm em relação às praias e piscinas fluviais.

(fonte: diário de Leiria)

26 julho 2007

Leitores do Tertúlia do Pinhal Entrevistam Presidente da C.M. Pedrógão Grande

O Presidente da Câmara Municipal de Pedrógão Grande concederá uma entrevista aos leitores do Tertúlia do Pinhal. Use este tópico para colocar todas as questões que gostaria de ver respondidas. Posteriormente a equipa do Tertúlia do Pinhal seleccionará as 15 perguntas que achar serem mais pertinentes.

14 julho 2007

Praia das Rocas em directo na RTP1

Veja os vídeos do programa "Portugal em Directo" da RTP1, que na passada Quinta-Feira, 12-07-2007, esteve em directo da Praia das Rocas em Castanheira de Pêra.


13 julho 2007

Figueiró dos Vinhos promove Debate sobre a Interioridade

Na passada Quinta-Feira (12-07-2007) realizou-se em Figueiró dos Vinhos um debate sobre as virtudes, problemas e soluções para dinamizar as regiões do interior do País. Um debate interessante moderado pelo Jornalista João Marcelino (Directos do Diário de Noticias) e com a presença dos oradores Jorge Coelho (ex-ministro socialista, e comentador no programa Quadratura do Circulo, da Sic Noticias), e Dias Loureiro (antigo ministro social-democrata).
O encerramento de escolas e outros equipamentos e serviços "é necessário e está certo para o país que temos", mas, questionou Jorge Coelho, "o país que temos [com o investimento todo no litoral], é o país que queremos?" Esses "cortes não obedecem a uma estratégia de reordenamento do território e de desenvolvimento do país", acrescenta o antigo ministro do PS, confessando-se "preocupado" que assim seja.
Reconhecendo que, sobretudo no interior, há, por vezes, equipamentos a mais e que não faz sentido mantê-los em funcionamento, o ex-dirigente socialista sublinha, no entanto, a necessidade de actuar em função de "uma estratégia clara" que importa definir. E é em função dela, sustenta, que se devem enfrentar os problemas do interior (e do litoral, que também os tem, sobretudo nas "zonas suburbanas, onde a qualidade de vida chega a ser péssima").
Dias Loureiro encara a questão de forma idêntica. "Em que medida o interior, ajudando-se a si próprio, pode ajudar o país?" Ajudar o país particularmente em relação à sua maior dificuldade, isto é, a "criar riqueza" e a fazer com que produza mais do que aquilo que gasta. A resolução do desequilíbrio passa, essencialmente, pelo aumento das exportações, pelo turismo e pela reconquista de quotas do mercado interno, advoga Dias Loureiro, considerando que isso é tarefa de tudo e todos, da administração central e do poder local, de empresários e trabalhadores, do litoral e do interior, até porque, sublinha, as condições numa e outra regiões "não são tão diferentes quanto isso".
Para o antigo governante e dirigente social-democrata, a obra feita ao longo das últimas três décadas esbateu ou acabou mesmo com muitas assimetrias e impõe, agora, outro tipo de papel ao poder local, em relação ao qual "há autarquias a trabalhar bem no interior e mal no litoral" e vice-versa.
Para dar esse salto, o país precisa de regionalização, diz Jorge Coelho, defendendo, todavia, a necessidade de um amplo consenso prévio e de "uma proposta com pés e cabeça", baseada nas cinco regiões-plano.
"O "inacreditável mapa" referendado explica, em boa medida, a sua rejeição pelos portugueses, justifica. Já para Dias Loureiro, as regiões administrativas "não resolvem minimamente o problema português", pelo contrário, agravá-lo-ão, contrapõe o social-democrata, altura em que surgiu uma das raras divergências da noite entre os dois convidados do debate.
Esta iniciativa só pecou pela fraca divulgação que teve junto das populações residentes fora do concelho.

(com D.N.)

05 julho 2007

Recreio Pedroguense – “Vazio Directivo”


Para quando uma solução para o “Vazio Directivo” que vem a assolando o Recreio Pedroguense de há algum tempo a esta parte?
Tempos augúrios parecem assolar esta instituição.

30 junho 2007

Cartões Multibanco Clonados em Caixas Automáticas da Região

A dimensão da fraude com cartões clonados na zona de Ansião deverá ter atingido mais de uma centena de pessoas. Os levantamentos foram feitos no estrangeiro num só dia.

Saul Neves, construtor civil de Santiago da Guarda, Ansião, estranhou a chamada telefónica que recebeu da Sociedade Interbancária de Serviços (SIBS) no passado dia 25 de Junho. Do outro lado da linha perguntaram-lhe se teria utilizado o seu cartão Multibanco em algum "terminal pouco credível". Pouco familiarizado com o que poderia significar esta expressão, respondeu que nos últimos tempos havia utilizado apenas as caixas Multibanco habituais nos concelhos de Ansião, Figueiró dos Vinhos e Soure, sua área de actividade profissional.
O contacto terminou sem mais explicações. Só três dias depois percebeu o motivo da chamada telefónica. Ao conferir o extracto bancário constatou que havia sido feito um levantamento de 200 euros da sua conta a partir de um terminal bancário no estrangeiro, presumivelmente na zona da Andaluzia, em Espanha. O seu cartão de débito foi um dos muitos clonados através de um mecanismo ilícito instalado num terminal de pagamento na zona Norte do distrito de Leiria, presumivelmente em Figueiró dos Vinhos.
Outra das dúvidas que ainda se colocam à investigação é o número de cartões que terão sido copiados. O inspector da Polícia Judiciária da Directoria de Coimbra, Almeida Rodrigues, referiu "algumas dezenas", levantando a hipótese de haver uma "conexão com a prisão em Abril passado de um indivíduo de Leste". Nesse caso, deverá tratar-se de uma rede de falsificadores uma vez que os levantamentos foram feitos massivamente dois meses depois da detenção, exactamente no passado dia 22 de Junho, utilizando cartões copiados de, pelo menos, quatro instituições bancárias diferentes.
Segundo a investigação entretanto realizada, a clonagem de cartões ocorreu nos últimos dias de Novembro e primeiros dias de Dezembro do ano passado, presumivelmente a partir de um terminal de pagamento de um posto de combustíveis de Figueiró dos Vinhos.

Instituições bancárias deram o alerta em poucas horas.
Os autores do crime terão deixado passar todos estes meses até actuarem, pensando que o sistema não detectaria a fraude, mas o volume de movimentos realizados de uma só vez fez soar as campainhas de alerta na UNICRE E SIBS, entidades gestores dos cartões electrónicos. "Nestes casos as medidas são tomadas em poucas horas e os cartões cancelados", explicou um responsável pelo sistema, gacrescentando que todas as instituições financeiras afectadas foram imediatamente contactadas, garantindo a reposição das verbas nas contas dos depositantes.
De quatro instituições com balcões em Ansião foram cancelados cerca de 250 cartões. Terão sido tomadas medidas semelhantes em relação a cartões emitidos em Pombal, Alvaiázere e Figueiró dos Vinhos. O DIÁRIO AS BEIRAS sabe que cerca de 30 clientes da Caixa Geral de Depósitos sofreram prejuízos com intrusão ilícita nas suas contas, quase sempre com levantamentos de 200 euros, o máximo permitido por dia. Fonte oficial da instituição garante que "caso o cliente se sinta lesado deve contactar-nos, que depois de feita a devida averiguação, o dinheiro será devolvido". Por isso, a mesma fonte considerou "irrelevante" a queixa no posto da GNR porque a situação será comunicada directamente às autoridades policiais. Assim se justifica o baixo volume de participações registadas na GNR de Ansião; apenas três ontem à tarde e uma em Alvaiázere.
Atendendo ao número de casos deste tipo que têm surgido, a SIBS aconselha a que "confira regularmente o seu extracto de conta bem como os movimentos do cartão. Se detectar movimentos que não realizou, contacte imediatamente o seu banco", acrescentando que "para um criminoso, o seu cartão e os dados que lhe estão associados têm o mesmo valor que o dinheiro. Aplique, portanto, ao seu cartão e aos restantes dados de identificação pessoal os mesmos cuidados com que manuseia o dinheiro".

(fonte: asbeiras)

Artigo Livre - Alvaiázere

Este artigo é de tema livre e serve para comentar todos os temas que tenham a ver com o concelho de ALVAIÁZERE.

23 junho 2007

Casa da Criança de Castanheira de Pêra em risco de fechar

Os deputados municipais de Castanheira de Pera aprovaram, por unanimidade, uma moção apelando ao diálogo entre a autarquia e a Fundação Bissaya Barreto, que pretende encerrar a Casa da Criança no próximo dia 31 de Julho, depois da suposta recusa da câmara no apoio da instituição ao pré-escolar

A Assembleia Municipal de Castanheira de Pera aprovou, anteontem, segunda-feira, uma moção que apela ao diálogo entre a autarquia e a Fundação Bissaya Barreto, que decidiu encerrar a Casa da Criança no próximo dia 31 de Julho.
Segundo o presidente da câmara de Castanheira de Pera, Fernando Lopes, a moção foi aprovada por unanimidade e reflecte a vontade "clara" de todos os deputados e executivo camarário "para que a Casa da Criança não encerre". "A moção apoia a câmara para um diálogo com a Fundação, para que reconsidere a decisão já tomada e não abandone o concelho", referiu o autarca, enaltecendo o trabalho que a Fundação tem vindo a desenvolver em Castanheira de Pera, assim como o seu fundador Bissaya Barreto.
Fernando Lopes deverá iniciar os seus contactos com a Fundação, numa nova tentativa para "chegar à fala" com os responsáveis daquela instituição.
Questionado quanto aos motivos que levaram a Fundação a decidir-se pelo encerramento da Casa da Criança, Fernando Lopes optou, uma vez mais, por não falar sobre o assunto, considerando "prematuro" qualquer declaração antes mesmo de reunir com aquela instituição.
Contactada pelo nosso jornal, a Fundação Bissaya Barreto não quis pronunciar-se sobre a moção aprovada pela Assembleia Municipal.

Casa da Criança fecha dia 31 de Julho

Na origem da decisão que levou o assunto à Assembleia Municipal encontra-se a intenção da Fundação em encerrar a Casa da Criança, informação dada a conhecer aos pais das crianças que frequentam aquela instituição através de uma carta.
Em causa estará a recusa da autarquia à ajuda disponibilizada pela Fundação para a criação de melhores condições para o pré-escolar, considerando ainda que a mesma não reunia condições para apoiar as famílias mais desfavorecidas.
A Fundação pretendia reconstruir na totalidade a Casa da Criança, dadas as "instalações precárias" onde se desenvolvia o pré-escolar, para que "as crianças pudessem ser apoiadas em modernas, seguras e confortáveis instalações", numa obra que seria realizada "sem qualquer encargo para o município". No entanto, conforme explicou a Fundação aos pais na carta a que o nosso jornal teve acesso, aquela instituição foi informada de que a autarquia iria construir um "edifício novo e de maiores dimensões para o pré-escolar oficial, pelo que não necessitava do apoio da Fundação Bissaya Barreto".
Na missiva, a Fundação alega que na origem da decisão da autarquia está também o facto de considerar que aquela instituição "não garante o apoio a todas as famílias (…), designadamente às mais desfavorecidas". Uma afirmação que a Fundação considera "gravíssima", que coloca em causa, "de forma grosseira", o trabalho desenvolvido pela instituição há 50 anos naquela vila.
Lembra ainda que a comparticipação mínima mensal é de 17 euros, não compreendendo, por isso, como é que a autarquia "entende que este é um valor incomportável para alguns agregados familiares".

fonte: diário de leiria

20 junho 2007

Arquivo1: Artigo Livre - Pedrógão Grande

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Artigos de tema livre - Por concelho

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Artigo Livre - Figueiró dos Vinhos

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Artigo Livre - Sertã

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Artigo Livre - Vila de Rei

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Artigo Livre - Ansião

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Artigo Livre - Proença-a-Nova

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01 junho 2007

Fragas de São Simão (F. Vinhos) e Ribeira Grande (Sertã) com MÁ qualidade de água

A Quercus alertou para o facto de sete zonas balneares portuguesas terem tido sempre análises negativas no que diz respeito à qualidade da água.
Os ambientalistas da Quercus alertaram para a degradação da qualidade da água em praias portuguesas, enunciando sete zonas com má qualidade, a acreditar em análises feitas pelo Instituto da Água entre a terceira semana de Maio e a primeira de Agosto.
De acordo com a organização ambientalista, as praias de má qualidade, onde houve pelo menos cinco por cento de análises más, situam-se em Olhos de Água (Alcanena), Pego Fundo (Alcoutim), Morena (Almada), Fragas de S. Simão (Figueró dos Vinhos), Ribeira Grande (Sertã), Quinta do barco (Sever do Vouga) e Lota (Vila Real de Santo António).
Já pela positiva temos a Praia da Aldeia de Ana de Aviz (Figueiró dos Vinhos) que recebeu este ano, pela segunda vez consequtiva, a bandeira azul.

29 maio 2007

Entrevista a Rui Silva, Presidente da C.M. Figueiró dos Vinhos

Faço de seguida uma transcrição integral da entrevista dada pelo Presidente da Câmara Municipal de Figueiró dos Vinhos, Rui Silva, ao jornal "Diário de Leiria"

“Dívida da autarquia atinge os cinco milhões de euros” Rui Silva, presidente da Câmara de Figueiró dos Vinhos, afirma que a dívida de cinco milhões de euros do município está controlada e que não irá prejudicar alguns dos compromissos eleitorais assumidos em 2005. O desenvolvimento económico do concelho em várias vertentes é uma das apostas da autarquia, como medida para captar mais investimento privado. O autarca critica o anterior executivo liderado por Fernando Manata, por ter descurado a vertente económica. Em entrevista, Rui Silva defende que a regionalização poderia dar mais força à zona Centro do País e contribuir para o desenvolvimento dos concelhos do Pinhal Interior
Diário de Leiria (DL) - Conseguiu ganhar uma autarquia tradicionalmente PS. O que esteve na origem dessa vitória?
Rui Silva (RS) - O que esteve na origem da vitória foi uma luta democrática que travei com um grupo de pessoas independentes e outras militantes do PSD, como uma vontade enorme de fazerem alguma coisa pelo concelho de Figueiró dos Vinhos, e, no fundo, é o corolário de uma luta que travámos há cerca de 15 anos. Devo dizer que perdi três vezes. Em 1993 integrei a lista em terceiro lugar, em 1997 em segundo e em 2001 em primeiro. Perdemos estes embates eleitorais, mas sempre a subir na votação. Como a democracia é o melhor sistema político que se conhece e a alternância democrática é de salutar, em 2005 o povo figueiroense entendeu que depois de 16 anos de trabalho do PS, que fez coisas bem feitas, deu-nos a oportunidade para demonstrarmos que também somos capazes de o fazer. Estou certo que no final do mandato saberemos responder perante os figueiroenses sobre aquilo que fizemos.
DL - Como encontrou a autarquia em termos financeiros?
RS - Em termos de dívida a curto/médio prazo, ou seja, a empreiteiros e à banca, atingia os cinco milhões de euros. Para saldar essa dívida era necessário um ano e três meses sem pagar os vencimentos aos funcionários e não fazer qualquer obra.Conheço municípios que em termos financeiros a situação está descontrolada, mas existem outros francamente mais desafogados em termos financeiros.
DL - Face a essa dívida, como tem conseguido fazer a gestão do município?
RS - Como ainda temos alguma capacidade de endividamento, recorremos à banca e dilatámos os prazos de alguns empréstimos. Uma câmara municipal tem que ser gerida como uma empresa, e, como a lei nos facilita dilatar os prazos de amortização, alargámos o prazo de pagamento dos empréstimos mais significativos de oito para 20 anos, o que nos deu algum desafogo financeiro. Para além disso, durante a campanha eleitoral comprometemo-nos aumentar as verbas destinadas às juntas de freguesia, que continuam a ser o parente pobre da democracia. Por isso mesmo, decidimos atribuir-lhes o mesmo valor que recebem da administração central. Dada a difícil situação financeira da autarquia é um esforço muito grande, mas é uma forma de descentralizarmos meios e competências para as juntas de freguesia, porque com essas verbas podem executar os trabalhos mais baratos e deixar os mais estruturantes para o desenvolvimento do concelho a cargo da autarquia.Acreditamos nas juntas de freguesia, independentemente da cor política, e estou certo que o trabalho se vai desenvolvendo de uma maneira mais descentralizada e mais justa.
DL - O valor da dívida pode impedir a concretização de compromissos assumidos durante a campanha eleitoral?
RS - A dívida existe e atinge os cinco milhões de euros, mas com o Quadro de Referência e Estratégia Nacional (QREN) estou convencido que vamos conseguir levar por diante o que prometemos ao eleitorado.“Saneamento é uma das bandeiras”
DL - Falou em projectos estruturantes para o concelho. Que projectos são esses?
RS - Queremos aproveitar as verbas do QREN e os contratos-programa que iremos celebrar com o Governo para aumentarmos a taxa de cobertura da rede de saneamento básico no concelho, que neste momento ronda os 25 por cento. Há hipóteses, através da empresa Águas do Centro, de darmos um empurrão nessa área com alguns projectos que vêm do anterior executivo. Efectivamente, o saneamento básico é uma das nossas bandeiras. Além do saneamento básico, a falta de emprego é um problema transversal à sociedade portuguesa e Figueiró não foge à regra. Já residiram 13 mil pessoas no concelho, mas actualmente a população residente ronda os 7 500 habitantes. Estamos a conseguir estancar a imigração para outras zonas. Embora Figueiró dos Vinhos não tenha tido muita vocação para a indústria, tem um parque industrial que queremos reconvertê-lo em parque empresarial. Actualmente só é permitida a instalação de indústrias naquela zona, mas estamos a alterar o fim para possibilitar a abertura de lojas comerciais e de serviços . É uma forma das micro-empresas se poderem instalar. Há uma vontade enorme de avançarmos com o processo, mas ainda não conseguimos por questões burocráticas. Os municípios de Castanheira de Pera, Figueiró dos Vinhos e Pedrógão Grande estão empenhados em construir um Parque Empresarial com dimensão para poder servir de alavanca para o Norte do distrito.A nível urbanístico queremos um concelho adaptado ao século XXI. Começámos a construção de uma avenida de acesso à Zona Industrial da Ladeira da Calça, que permite o acesso ao futuro Intermarché, e que é o pontapé de partida para alargar os horizontes de Figueiró. Queremos requalificar a Avenida José Malhoa, que permitirá o acesso ao edifício do Pólo de Formação do Instituto de Formação Profissional de Leiria (IEFP). Com a vinda de duas médias superfícies, está prevista a requalificação urbana do Centro Histórico, que irá beneficiar o comércio tradicional.
DL - Acredita que esses projectos podem ser executados durante o corrente mandato?
RS - A maioria destes projectos são para executar até Outubro de 2009. O único que não é possível executar na sua totalidade é a rede de saneamento básico, porque é uma obra para ser feita durante a vigência do QREN, ou seja, até 2013. Defensor da regionalização
DL - Quais foram as principais carências que identificou quando assumiu a presidência?
RS - A principal carência é o desemprego. Podemos resolver o problema através da criação de parques empresariais, colocando à venda os terrenos a preços simbólicos, e dar uma outra dinâmica ao Gabinete de Apoio ao Desenvolvimento Local (GADL), no sentido de apoiarem a fixação de empresas, e fazer ver às pessoas que nos concelhos do interior há qualidade de vida. Num estudo elaborado recentemente por uma empresa, o concelho de Figueiró encontra-se na sétima posição no distrito em termos de eficácia de gestão municipal e na 96ª posição a nível nacional. No índice de investimento municipal ocupamos o segundo lugar a nível distrital e no serviço de apoio às populações estamos no quarto lugar.No que respeita à questão ambiental estamos em primeiro lugar no distrito e em sétimo a nível nacional, num universo de 308 autarquias. Isto tudo para dizer que em termos de qualidade de vida, nas áreas ambientais e de segurança dá gosto viver nos municípios do interior.Estamos a 45 minutos de Leiria, a 35 de Coimbra e, desde que haja hipóteses das pessoas trabalharem no interior, vale a pena continuar a apostar nestas zonas. Para além disso, há um grande espírito de solidariedade entre os municípios do interior. Este ano a Praia Fluvial Ana de Aviz recebeu, pelo segundo ano consecutivo, a Bandeira Azul, uma vez que só foram atribuídas seis a municípios do interior. Isto é sinal de que vale a pena apostar no Interior devido à boa qualidade de vida Tal como acontece, por exemplo em Espanha, mais tarde ou mais cedo a regionalização tem de ser uma realidade. Por outro lado, temos de dar uma oportunidade aos jovens de chegarem mais cedo a cargos de responsabilidade nas autarquias e no Governo, e adoptarmos uma atitude de trabalho e seriedade, que nos é reconhecida no estrangeiro.
DL - De que forma é que a regionalização poderia resolver determinados problemas?
RS - Há um mês estive num encontro em Cáceres, Espanha, e verifiquei a dinâmica e o poder de decisão que as regiões têm. As cinco regiões plano em Portugal (Norte, Centro Lisboa, Alentejo e Algarve) com umas ligeiras adaptações poderiam resolver algumas coisas. Nos últimos 30 anos, Espanha mudou quatro vezes de Governo e nós mudámos 17. Os municípios já perceberam que só com parcerias é que conseguem resolver os problemas, mas as sucessivas mudanças de Governo não beneficiam as autarquias. Isto não nos leva a lado nenhum. Em Portugal tem-se pensando muito em sobreviver às sucessivas eleições, mas estamos a hipotecar o futuro. Se tivermos a coragem de enfrentar a regionalização, a Zona Centro terá outra força. Um País virado apenas para o Litoral, ainda por cima de costas para Espanha, torna-se mais difícil encarar o futuro.
DL - A acessibilidades são as suficientes para permitir uma maior aproximação entre o Litoral e os concelhos do Pinhal Interior?
RS - Há 15 anos que anda a ser falada a construção do IC8 entre a Figueira da Foz e Castelo Branco. As zonas entre Avelar e Pombal e Proença-a Nova e a A23 não têm nada de IC8. Temos tido sucessivas reuniões para a construção do IC3, vamos passar à fase de definição do traçado final, e só há duas hipóteses: ou passa na zona de Figueiró ou na zona de Avelar. Independentemente de ser uma ou a outra solução, é urgente que se defina e que o IC3 entre Tomar e Coimbra seja uma realidade, para que esta região fique cada vez mais próxima do litoral e de Espanha. Aliás, os espanhóis têm algumas estradas à espera que Portugal construa vias de acesso ao interior do País. PDM é um problema
DL - O Plano Director Municipal tem prejudicado o desenvolvimento do concelho?
RS - O Plano Director Municipal (PDM) é um problema e ainda bem que o Governo está apostar na simplificação destes planos. A revisão do PDM de Figueiró dos Vinhos e de outros concelhos vizinhos está em curso há cinco anos. Muitas vezes diz-se que a culpa é das autarquias e de outras instituições. Não interessa saber de quem é a culpa pelo atraso, o importante é que o processo de revisão seja abreviado, porque não se percebe a morosidade destes processos, que acabam por inviabilizar a execução de alguns projectos estruturantes para o concelho.Na freguesia da Aguda, por exemplo, alguns casais novos que se querem fixar não o podem fazer, porque quase todo o território está classificado como Zona Florestal. Muitos deles constroem em concelhos vizinhos e vejo-me impotente para evitar essa deslocalização das pessoas, e que acaba por contribuir para a desertificação das freguesias.
DL - Como acompanhou o desenvolvimento de Figueiró dos Vinhos nos últimos 20 anos?
RS - Na área social, cultural e desportivo fez-se um bom trabalho, mas na vertente do desenvolvimento económico pouco ou nada foi feito e em termos urbanísticos o concelho parou no tempo. Quem cá esteve fez coisas boas e outras menos boas, mas temos de apostar mais na área económica, quer na criação de espaços empresariais quer na revitalização do comércio tradicional. A prova disso, é que há dois anos Figueiró dos Vinhos estava em último lugar a nível distrital nos índices de poder de compra. Estamos inseridos num mercado aberto e temos que colocar definitivamente o concelho no mapa. Se apostarmos no desenvolvimento económico, mais tarde ou mais cedo a verdade vem ao de cima. Agora que não nos peçam para fazer num ano ou em dois o que não se fez em 20 anos, porque milagres só em Fátima e o último foi há 90 anos.
DL - Que balanço faz deste ano e meio de mandato?
RS - Um balanço positivo. Não digo que esteja tudo bem, mas implementámos a rede de novas tecnologias no concelho, o sistema de gestão da qualidade do município para servir as pessoas cada vez melhor. Outra aposta nossa passa pelo reforço do desenvolvimento cultural do concelho. No próximo ano queremos celebrar os 75 anos da morte de José Malhoa e, neste âmbito, estamos a tentar implementar a Rota de Malhoa, para que possa ser mais uma alavanca no sentido de colocar Figueiró dos Vinhos no mapa.

fonte: Diário de Leiria - http://www.diarioleiria.pt/12126.htm