29 setembro 2007

Dança de cadeiras em Pedrógão Grande

Eduardo Jorge Henriques Luís (PSD) sai do cargo de vice-presidente da autarquia Pedroguense, cargo que desempenhava desde as últimas eleições autárquicas, a Outubro de 2005, para o seu lugar vai o até então vereador José Miguel Barão (PSD).

Eduardo Luís deixa assim todas as funções de vereação que ocupava na Câmara Pedroguense.

27 setembro 2007

Poder de Compra na região é dos mais baixos a nivel nacional

Segundo estudo divulgado recentemente pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), o poder de compra ‘per capita’ na nossa região é muito inferior à média nacional (100).
O estudo, feito com base em informação relativa aos anos 2004 e 2005, é revelador das assimetrias de um país fiel à velha definição: Portugal é Lisboa, o resto pouco mais parece ser do que paisagem. Na região da capital, o índice do poder de compra é de 137,3, seguido do Algarve, com 113, as duas únicas acima da linha de água. Na Madeira a média é 96,6, no Alentejo 85,6, no Norte 85,5, no Centro 83,9 e nos Açores 81,7.
Por cá é o concelho de Pedrógão Grande que apresenta o mais baixo valor de poder de compra ‘per capita’, quase metade da média nacional. Ansião, com o seu indicador a rodar os 64, consegue ser Rei de um reinado utópico .

1- Ansião (64.69)
2- Castanheira de Pêra (61.62)
3- Alvaiázere (60.26)
4- Sertã (58.12)
5- Vila de Rei (57.01)
6- Proença-a-Nova (56.53)
7- Figueiró dos Vinhos (55.51)
8-Pedrógão Grande (54.41)

26 setembro 2007

Figueiró dos Vinhos deverá receber 4 milhões euros / ano por contrapartida nas eólicas

O presidente do Município de Figueiró dos Vinhos, Rui Silva, estima que a autarquia venha a arrecadar cerca de quatro milhões de euros por ano, pagos pela empresa que vai instalar o parque eólico no concelho.
A autarquia de Figueiró dos Vinhos vai aprovar na próxima semana um projecto apresentado pela empresa Enersis que prevê a instalação de 11 aerogeradores capazes de produzir 50 megawatt/hora de energia eléctrica, mais do que a vizinha Barragem da Bouçã, construída em 1955 aproveitando as águas do rio Zêzere. O empreendimento vai nascer na continuação do Parque Eólico do Trevim, na Ortigosa, Serra da Lousã, mas utilizando um tipo de torres de geração de energia mais avançado tecnologicamente do que as suas “irmãs” instaladas há cerca de um ano. Isso permitirá uma mais capacidade de produção e, consequentemente, ganhos financeiros mais elevados para o município, que receberá o equivalente a 2,5 por cento da energia obtida através do vento. Rui Silva mostra–se satisfeito por o concelho que lidera ter sido escolhido para receber este empreendimento uma vez que os cerca de quatro milhões de euros de renda anual quase duplicam a verba transferida em cada ano pelo poder central, através do Fundo de Equilíbrio Financeiro, o famigerado FEF.
As torres serão alinhadas no topo de um monte situado na freguesia de Campelo, autarquia local que também deverá ser contemplada com contrapartidas, tal como a respectiva Comissão de Compartes dos Baldios. As difíceis negociações da Enersis com estes parceiros, e entre eles próprios, é a única aresta que falta limar para que as máquinas possam iniciar a instalação dos aerogeradores, tal como a construção do necessário edifício de comando técnico.
Depois de obtidas todas as autorizações e licenças, o consórcio construtor deverá começar as obras até final do ano.
Ainda esta semana o ministro da Economia, Manuel Pinho, disse que “não há tempo a perder no aproveitamento dos recursos energéticos do país”, por causa do aumento do preço do crude e da necessidade de redução das emissões de gases. “Estamos a fazer a maior aposta de sempre nas energias renováveis”, declarou Manuel Pinho, na assinatura do contrato da Fase B das Eólicas. O ministro destacou que, “nos últimos dois anos, a potência eólica aumentou quatro vezes”, o maior aumento entre os países da União Europeia.

(por: diário as beiras)

25 setembro 2007

C.M. Pedrógão Grande apresenta site na Net

Foi recentemente activada a página oficial da Câmara Municipal de Pedrógão Grande. Pode consulta-la em www.cm-pedrogaogrande.pt
Um site que ganha pela imensa quantidade de conteúdos e informações que disponibiliza, peca pelo fraco grafismo.

20 setembro 2007

Homem residente em Sobreiro (Pedrógão Grande) acusado por ameaças de morte

Um homem de 70 anos é acusado de ter ameaçado de morte com uma roçadoura duas vizinhas em Sobreiro, Pedrógão Grande, devido a desavenças por causa de um terreno.
Uma das queixosas é a condessa Annabelle de La Panouse, uma cidadã americana de 65 anos, dona de uma propriedade adquirida a em Abril. O terreno confronta com um pinhal pertencente ao alegado agressor, António Júnior, que utilizou parte do terreno como passagem durante vários anos e considera-se seu dono.
Na manhã de quarta-feira, quando começaram os trabalhos de terraplanagem na propriedade, António Júnior “perdeu a cabeça” e “tentou impedir o acesso empunhando um enorme e grosso pau”, contou ontem a condessa, que afirma ter sido agredida, assim como a sua assistente, Ana Marques, de 44 anos.
Após alguma confusão, o homem regressou a casa. Mas “voltou à carga” depois do almoço e, “entre gritos e insultos”, ameaçou as duas vizinhas e avançou sobre Annabelle de La Panouse “empunhando uma roçadoura e dizendo que a matava”, recorda Ana Marques.
A “arma” ainda atingiu a máquina fotográfica com a qual a americana registou o momento da alegada agressão. Segundo a condessa, há vários meses que o homem “insulta todas as pessoas que por ali passam” desde “colaboradores, a funcionários e até mesmo os topógrafos” que fizeram o levantamento do terreno.
Annabelle diz que ela e a sua ssistente são apelidadas “com todos os termos mais insultuosos e vulgares possíveis, de cariz marcadamente sexual e difamante”. Segundo a condessa, o vizinho também “ameaça e difama todas as mulheres que trabalham” na propriedade que adquiriu.
A condessa – que pretende desenvolver um projecto turístico na localidade – e a sua assistente apresentaram queixa na GNR de Pedrógão Grande por ameaça, difamação, ataque com arma branca e ainda assédio sexual. Ambas pretendem ser indemnizadas e entregar o valor que vierem a receber a instituições de solidariedade social.
Na aldeia, António Júnior – com quem o CM não consegui falar ontem – é conhecido por ter conflitos com muitos vizinhos e por ser uma “pessoa difícil”.
“Não pretendemos tirar-lhe a passagem mas queremos que ele respeite as pessoas e que se acalme”, justifica Ana Marques, explicando que se trata de uma “pessoa problemática e agressiva”.

(por: Correio da Manhã)

10 setembro 2007

O caso dos McCan – Round 2

É a segunda vez que escrevo sobre um assunto que sinceramente nunca me atraiu grande simpatia.
É interessante ver o quão patética e ridícula consegue por vezes ser a nossa sociedade.
Façamos então uma breve retrospectiva sobre todo este caso.
O Desaparecimento: A 3 de Maio de 2007 desaparece do lar dos seus pais Madeleine McCan.
A Euforia: Como se de um acontecimento excepcionalmente único se tratasse dá-se uma demasiada importância a todo este caso.
A Genialidade: Os pais de Madeleine são considerados uns verdadeiros génios, conseguem engendrar diariamente uma qualquer situação que os faz ter “direito de antena” diariamente em todos os jornais televisivos e escritos do mundo, a mensagem “Find Madeline” e a fotografia daquela rapariga loura de olhos azuis fica na consciência de todos.
A teoria da conspiração: Aparece de tudo um pouco, desde a comparação com o caso de Natasha Kampus (a rapariga que depois de raptada durante 8 anos e meio conseguiu fugir da casa do seu raptor), até à mais recente de todas, que foram os pais de Madeline que a mataram.
Obra do diabo: Pois é, a fama tem destas coisas, vai-se de santo a diabo em menos de 4 meses. Foi só a Policia Judiciária constituir arguídos os McCan para toda a opinião pública que anteriormente os proclamava começar a apelida-los de macabros, assassinos, demónios, … bem, todo um conjunto de adjectivos que ficam sempre bem pronunciar na televisão.
Sinceramente este povo as vezes não tem cura, não terão o mínimo de bom senso que lhes permita observar este caso com a dose de sensacionalismo que lhe é prescritível?! Já pensaram nos efeitos colaterais que tudo isto pode causar? E os outros dois filhos do casal não terão noção do que se está a passar? Vale tudo aos jornais para conseguir vender? Porque não esperar calma e serenamente pelo desenrolar das investigações?
A verdade é esta, o preço da fama tem destas coisas.
Vai dar um bom filme este caso.